Análises produzidas no ano de 2010 (Nº 56 ao Nº 69)

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A marcha à ré do comércio exterior brasileiro
(Nº 56 – janeiro/2010)
Síntese: Em 2009, as exportações brasileiras tiveram a maior queda em quase 60 anos. O superávit comercial caminha para uma redução de até 50% neste ano, ao mesmo tempo em que o Brasil vê sua participação em mercados consumidores desabar, numa consequência direta das políticas adotadas desde 2003.

Com PT, país torna-se mais dependente do exterior
(Nº 57 – fevereiro/2010)
Síntese: Depois de cinco anos no azul, o país voltou a registrar déficit nas suas transações com o exterior em 2009. A trajetória é de franca deterioração: há quem preveja rombo de até US$ 60 bilhões até dezembro, o que tende a deixar a economia brasileira mais vulnerável às turbulências internacionais.

Portas fechadas para a juventude
(Nº 58 – fevereiro/2010)
Síntese: A inserção dos jovens brasileiros no mercado profissional continua a ser difícil e as condições pouco avançaram nos anos recentes. Quanto mais baixa a faixa etária, mais grave é o problema: há hoje no país 659 mil pessoas com idade entre 15 e 24 anos sem emprego. Na média, a taxa de desemprego juvenil triplicou nos últimos 20 anos.

25 anos da Nova República
(Nº 59 – março/2010)
Síntese: Em um momento em que os líderes do governo flertam com ditaduras e tiranos, é necessário valorizar o papel do grupo político que, desde a época em que o país ainda vivia sob regime militar, firmou compromisso com a democracia. O Brasil, para desgosto de alguns e até contra sua vontade, não começou em 1º de janeiro de 2003.

A prateleira do PAC só tem projeto empoeirado
(Nº 60 – março/2010)
Síntese: Sem ter concluído mais do que 11% das obras anunciadas há 38 meses como parte do PAC, o governo do PT lançou uma segunda versão do programa destinada a ser uma camisa de força para a próxima gestão. O governo federal vale-se de toda sorte de artimanhas para tentar ludibriar os cidadãos.

Dez anos de responsabilidade com o dinheiro público
(Nº 61 – maio/2010)
Síntese: A Lei de Responsabilidade Fiscal completa dez anos de vigência neste mês. Hoje uma unanimidade, nem sempre foi assim: os petistas fizeram de tudo para que a lei não vingasse. Estados e municípios vem demonstrando maior austeridade que a União, sem prejuízo de também realizarem mais investimento que o governo federal.

Retrocessos no programa brasileiro de aids
(Nº 62 – maio/2010)
Síntese: O Brasil já foi reconhecido por ter o mais avançado programa de prevenção e combate à aids do mundo. Isso foi no passado; hoje, a política nacional para o setor encontra-se debilitada. Desde o fim de 2009 têm faltado alguns dos antirretrovirais que compõem o coquetel de combate à doença. O governo federal demorou meses para agir, numa demonstração de improviso e falta de planejamento.

País ainda é muito desigual, injusto e carente
(Nº 63 – junho/2010)
Síntese: Pesquisa feita pelo IBGE cobrindo todo o período do governo Lula mostra que a renda das famílias brasileiras aumentou desde 2003, mas não foi capaz de reduzir a distância entre pobres e ricos no país.

Um equívoco em alta velocidade
(Nº 64 – julho/2010)
Síntese: Governo pretende levar o trem-bala a leilão a 15 dias do fim do mandato de Lula. É a obra mais cara já realizada no país, com efeitos duvidosos sobre a mobilidade e com largo uso de recursos públicos.

Saneamento, uma tragédia brasileira
(Nº 65 – agosto/2010)
Síntese: Na oitava maior economia do mundo, cerca de 100 milhões de pessoas não têm acesso a redes de esgoto. Entre 2000 e 2008, o total de domicílios brasileiros sem esgotamento sanitário manteve-se estacionado.

Um salto no escuro no pré-sal
(Nº 66 – setembro/2010)
Síntese: O único efeito imediato da recém-concluída operação de capitalização da Petrobras e o aumento do peso do Estado na companhia e, consequentemente, no setor de petróleo no país. Maior concentração de capital deve resultar apenas em menos atenção a aspectos de governança e maior espaço para ingerências políticas nos negócios.

Uma carga pesada demais para o contribuinte
(Nº 67 – outubro/2010)
Síntese: Neste mês foi atingida a marca de R$ 1 trilhão deixados pelos brasileiros nos cofres do fisco para pagar tributos. Nunca os contribuintes recolheram tanto no país: precisam de 148 dias de trabalho por ano apenas para sustentar os gastos do governo.

Inovar para evitar a desindustrialização
(Nº 68 – novembro/2010)
Síntese: A dinâmica recente da economia está ajudando a minar a indústria brasileira. Além de ajustes na política macroeconômica, que incluem juros menores e câmbio menos valorizado, a saída para o problema passa pelo investimento em inovação, no que o país tem sido pouco eficiente.

O pior legado da Era Lula
(Nº 69 – dezembro/2010)
Síntese: A gestão Lula valeu-se sobejamente das condições favoráveis que o processo histórico lhe legou, mas o PT requisita para si o papel de protagonista exclusivo das transformações. A verdade é que nunca antes se viu um governo que compactuasse tanto com a corrupção e os escândalos. Sob o manto protetor da popularidade, Lula agiu como se pairasse acima do bem e do mal. Seus atos acabaram por transmitir à sociedade uma espécie de salvoconduto para o erro. Uma herança maldita.

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