Análises produzidas no ano de 2009 (Nº 36 ao Nº 55)

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Plano decenal prevê energia ainda mais poluente
(Nº 36 – janeiro/2009)
Síntese: O plano para expansão da geração de energia no país pelos próximos dez anos projeta aumento expressivo da utilização de combustíveis fósseis, não-renováveis e altamente poluentes. O próprio governo admite que as emissões podem ser multiplicadas por cinco até 2017.

Crise encontra mercado de trabalho em deterioração
(Nº 37 – janeiro/2009)
Síntese: A crise econômica chegou com força ao mercado de trabalho, dizimando milhões de empregos no mundo. No Brasil não tem sido diferente: quase 700 mil postos foram eliminados no último bimestre de 2008.

Mito da autossuficiência não resiste a teste da realidade
(Nº 38 – fevereiro/2009)
Síntese: Em 2006, o governo Lula alardeou que o país passara a ser autossuficiente na produção de petróleo. Nem naquele nem nos anos seguintes isso foi realidade: em 2008, a balança comercial de petróleo e combustíveis apresentou déficit de US$ 8,5 bilhões. O Brasil importa cada vez mais óleo e derivados.

A marcha batida dos sem-terra em direção à criminalidade
(Nº 39 – março/2009)
Síntese: Os sem-terra aproveitaram o Carnaval para perpetrar nova onda de violência no interior do país, com saldo de quatro assassinatos e 22 propriedades invadidas. A reforma agrária do governo Lula está longe do prometido.

Recessão é o preço da inércia do governo Lula
(Nº 40 – março/2009)
Síntese: O governo Lula pouco fez até agora para antepor-se à recessão. O preço da demora vem expresso em desemprego e na retração da atividade econômica: desde outubro, o saldo de demissões soma quase 800 mil. Maior prejudicada pelo arrocho e pela falta de oxigênio que o juro alto acarreta, a indústria murcha.

Contas em frangalhos são herança maldita de Lula
(Nº 41 – abril/2009)
Síntese: A farra de gastos que marca o governo Lula já começa a cobrar seu preço. Os resultados fiscais deste início de ano representam uma sucessão de recordes negativos, pela combinação de despesas em ascensão e receitas em queda, já sob o efeito da recessão econômica.

BB: o banco do Ricardo, do Guido, do Luiz Inácio, do PT
(Nº 42 – abril/2009)
Síntese: A derrubada dos spreads foi apenas o pretexto apresentado por Lula para defenestrar Antonio Lima Neto da presidência do Banco do Brasil, logo após a instituição lucrar R$ 8,8 bilhões. Na prática, o BB já vem baixando suas taxas de juros. O que o governo quer mesmo é escancarar as portas do banco ao aparelhamento político do PT.

A cegueira do governo Lula
(Nº 43 – maio/2009)
Síntese: Mudanças determinadas pelo Ministério da Saúde a partir de 2006 estão fazendo recrudescer o número de pessoas com cegueira no país. A maior parte dos casos é causada por catarata, doença que vinha sendo atacada com vigor por meio dos mutirões de cirurgias criados à época do governo tucano. A gestão petista implodiu o antigo sistema, sem que nada à altura fosse posto no lugar.

Genéricos: dez anos de uma história de sucesso
(Nº 44 – maio/2009)
Síntese: Em fevereiro de 1999 entrou em vigor no país a lei dos medicamentos genéricos, com objetivo de ampliar o acesso da população a tratamentos de saúde. Uma década depois, os bons resultados são evidentes: de cada cinco medicamentos comercializados, um é genérico.

Sem investimentos, recessão está longe de ser só ‘técnica’
(Nº 45 – junho/2009)
Síntese: A maior ameaça à retomada do crescimento econômico está na fraqueza exibida pelos investimentos produtivos. Desde o início da crise, em setembro do ano passado, houve dois fortes recuos trimestrais, que resultaram numa retração acumulada de 23% na produção de máquinas, equipamentos e instalações.

Estabilidade da moeda, uma conquista tucana
(Nº 46 – julho/2009)
Síntese: Neste 1º de julho o Plano Real completou 15 anos. Ele foi a oitava tentativa de derrubar a hiperinflação no país, e a única a dar certo. A estabilidade foi o ponto de partida de uma agenda de reformas lançada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso para modernizar o país. A nova feição do Brasil que daí surgiu equivale a uma revolução cultural que o PSDB orgulha-se de ter realizado.

Uma nova agenda para a agricultura
(Nº 47 – julho/2009)
Síntese: O bom desempenho da agricultura na última década deve muito a ações empreendidas à época do governo tucano, quando o campo aumentou sua produtividade em 33%. Diante do que já se conseguiu fazer no passado, resta claro que é possível e necessário dar novos saltos à frente, algo que o governo Lula obteve timidamente.

O dilema das exportações
(Nº 48 – agosto/2009)
Síntese: Ao longo da recessão, as exportações brasileiras vêm se concentrando em matérias-primas, que desencadeiam efeitos positivos menos expressivos na geração de emprego e renda dentro do país. Em contrapartida, a participação de bens industrializados na pauta é cadente.

CSS só serve para alimentar gastança do governo do PT
(Nº 49 – setembro/2009)
Síntese: Uma maior restrição orçamentária é boa ocasião para se testar a competência de um governante. Com menos caixa, a saída é definir prioridades. Mas o governo do PT é diferente. Mesmo quando o dinheiro encurta, a escalada dos gastos não cessa e a saída é onerar ainda mais o contribuinte. Não há, porém, justificativa para recriar a CPMF.

PT quer trabalhadores longe dos ganhos do pré-sal
(Nº 50 – setembro/2009)
Síntese: O governo Lula quer impedir que os trabalhadores usem recursos depositados no FGTS na capitalização da Petrobras. Uma das razões que explica isso é o medo do escrutínio: acionistas tendem a ser muito mais exigentes com as empresas das quais detêm papéis. Sem poder dispor do FGTS, os cotistas terão perdas significativas na distribuição de dividendos.

À beira do colapso, portos ameaçam retomada econômica
(Nº 51 – outubro/2009)
Síntese: Principal porta do comércio exterior do país, os portos brasileiros dependem de investimentos significativos para não travar. Nos anos recentes, os aportes públicos desceram a níveis historicamente baixos, agravando os gargalos existentes.

Os limites do modelo petista de concessões rodoviárias
(Nº 52 – outubro/2009)
Síntese: Passados apenas alguns meses do início dos contratos, as concessionárias das rodovias federais começam a pedir revisão dos preços de banana que ofertaram nos leilões. Isso deve resultar em atraso nas raras melhorias previstas na malha viária federal concedida.

Apagão monstro expõe fragilidades do modelo Dilma
(Nº 53 – novembro/2009)
Síntese: O maior apagão da história serve de alerta ao governo: o sistema elétrico brasileiro não é imune a riscos. O modelo adotado desde 2004 tem contribuído para deprimir os investimentos em manutenção, e a retenção de verbas por parte do governo federal tem restringido o poder fiscalizador da Aneel.

Desalento no mercado de trabalho
(Nº 54 – dezembro/2009)
Síntese: O país atravessou a crise econômica sem ver as condições de seu mercado de trabalho naufragarem. Mas as características dos empregos gerados e o comportamento da população economicamente ativa sugerem que a situação atual não é das melhores. A cada mês, milhares de brasileiros têm desistido de buscar um emprego. Além disso, vêm crescendo as ocupações de pior qualidade e remuneração mais baixa.

O festival de mentiras petistas
(Nº 55 – dezembro/2009)
Síntese: O PT usa os instrumentos de propaganda de que dispõe para amplificar seus feitos. Mas ainda que o país esteja terminando bem o ano, isso não significa que vivamos no melhor dos mundos: a economia deverá ter em 2009 a primeira recessão desde o governo Fernando Collor, os alardeados investimentos públicos não saem do papel e a produção de segmentos mais sofisticados da indústria é cadente.

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