Análises produzidas no ano de 2011 (Nº 70 ao Nº 90)

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Ainda distante do pleno emprego
(Nº 70 – janeiro/2011)
Síntese: O Brasil registrou no ano passado a mais baixa taxa de desemprego de sua história. Embora seja motivo de comemoração, infelizmente ainda não significa que o mercado de trabalho do país já viva uma situação de pleno emprego.

Uma guerra sem trégua contra a violência
(Nº 71 – fevereiro/2011)
Síntese: A criminalidade e o medo da violência aumentaram no país nos últimos anos. A insegurança está se espraiando pelo interior brasileiro e os crimes vitimam cada vez mais os jovens. As ações lançadas pelo governo do PT, como o Pronasci, falharam de maneira retumbante. Em contrapartida, as mais exitosas políticas de segurança pública adotadas no país nos anos recentes são de lavra tucana.

Ãgua é abundante no país, mas escassa nas torneiras
(Nº 72 – março/2011)
Síntese: Mais da metade dos municípios do país pode enfrentar problemas de falta d’água até 2015. O avanço recente nos índices de abastecimento foi muito tímido: 36 milhões de brasileiros continuam sem ter acesso à água tratada.

País vai perdendo de goleada nos preparativos para a Copa
(Nº 73 – abril/2011)
Síntese: Faltam três anos para o início da Copa do Mundo no Brasil e só agora o governo parece ter percebido que o evento exige mudanças profundas na infraestrutura de todas as cidades-sede dos jogos. Pode ser tarde; faltam projetos e planejamento.

A escalada do funcionalismo federal nos anos Lula
(Nº 74 – abril/2011)
Síntese: Os números finais da política de recursos humanos da gestão Lula mostram que nenhuma despesa cresceu tanto nos últimos oito anos quanto a destinada ao pagamento do funcionalismo público federal. Desde 2002, os gastos subiram 56% acima da inflação e devem bater em R$ 200 bilhões neste ano.

Pobreza extrema resiste no país
(Nº 75 – maio/2011)
Síntese: O Censo 2010 mostra que a pobreza está muito longe de ser superada no país. Houve avanços na última década, mas ainda faltam condições mínimas de cidadania e sobrevivência para enorme parcela da população.

Brasileiros pagam cada vez mais tributos
(Nº 76 – maio/2011)
Síntese: O Brasil é um dos países onde, proporcionalmente, mais se paga tributos no mundo, quando se compara o que é recolhido com o que o poder público oferece em contrapartida. O sistema brasileiro é perverso e penaliza mais quem ganha menos.

Um fiasco chamado PAC
(Nº 77 – junho/2011)
Síntese: Nestes seis primeiros meses, o governo praticamente não gastou nada do previsto para o PAC no Orçamento da União deste ano. Os entraves já vêm de longa data: entre 2007 e 2010, somente 16% das obras foram finalizadas.

No Brasil, a era digital ainda está só no papel
(Nº 78 – junho/2011)
Síntese: O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), uma das principais bandeiras eleitorais de Dilma Rousseff, completou mais de um ano sem cumprir nenhuma meta.

Seis meses e quase nada para mostrar
(Nº 79 – julho/2011)
Síntese: O governo Dilma Rousseff completou seus seis primeiros meses sem mostrar a que veio. O período inicial de gestão foi consumido na administração cotidiana de crises e no enfrentamento de desequilíbrios decorrentes de anos de descontrole nos gastos públicos. Embora tenha sido apresentada ao país como gerente de mão cheia, até agora a presidente não apresentou suas credenciais.

O flagelo das drogas
(Nº 80 – julho/2011)
Síntese: Na contramão do resto do mundo, o Brasil vê o consumo de drogas como cocaína e crack crescer assustadoramente. As autoridades locais têm sido pródigas em anunciar ações de combate e prevenção, mas absolutamente ineficazes para tirá-las do papel.

Enfraquecimento da indústria torna Brasil menor

(Nº 81 – agosto/2011)
Síntese: O lançamento da “nova política industrial” do governo Dilma Rousseff, batizada de “Brasil Maior”, recolocou em evidência o debate sobre a perda de vigor da indústria nacional. Há indicações claras de que o setor que está definhando: menor participação no PIB, perda de competitividade internacional, maior penetração de bens importados no mercado interno e baixa inovação tecnológica.

Transposição sem rumo
(Nº 82 – agosto/2011)
Síntese: A transposição do rio São Francisco é o maior empreendimento público em execução no país. Envolvendo quase R$ 7 bilhões de investimento, é tocada de maneira precária: suas construções estão sendo erguidas com base em esboços. Até hoje não existem os projetos executivos que detalham as reais condições em que as intervenções devem ser feitas.

A séria crise do etanol brasileiro

(Nº 83 – setembro/2011)
Síntese: Maior produtor mundial de cana-de-açúcar, o Brasil tornou-se grande importador de etanol, depois de dominar o mercado global por longo período. Razões climáticas e contratempos econômico-financeiros ajudam a explicar a mudança abrupta, mas o componente mais significativo é a total ausência de uma política pública clara para o setor sucroalcooleiro nacional.

O enfraquecimento das agências reguladoras
(Nº 84 – setembro/2011)
Síntese: As agências reguladoras sempre foram sabotadas pelo PT, mas nos anos recentes a situação ficou ainda mais preocupante. Os dez órgãos reguladores sobrevivem hoje com orçamentos exíguos, sujeitam-se à intromissão do governo nas decisões e exibem baixa capacidade de fiscalizar os agentes de mercado.

Cai ritmo da produção agrícola brasileira
(Nº 85 – outubro/2011)
Síntese: A Conab divulgou as primeiras previsões para a produção agrícola de 2011/2012, quando o país deverá colher entre 1,5% e 3,7% menos do que na última safra de grãos.

O descompasso crescente da qualificação profissional
(Nº 86 – outubro/2011)
Síntese: O Brasil tornou-se um dos países do mundo onde é maior a dificuldade de se obter mão de obra qualificada, hoje a principal preocupação das empresas aqui instaladas. A saída está em investir em formação e qualificação profissional, algo que o governo federal esteve longe de fazer nos últimos anos.

Infraestrutura num beco sem saída
(Nº 87 – novembro/2011)
Síntese: Os investimentos públicos em infraestrutura continuam bastante insuficientes no país. Embora haja recursos em abundância para serem aplicados, faltam estratégia, prioridades e gestão eficiente.

PPP que funciona é PPP tucana
(Nº 88 – novembro/2011)
Síntese: Sete anos depois de terem sido regulamentadas no país, as Parcerias Público-Privadas ainda não decolaram em âmbito federal. Até agora, apenas uma iniciativa saiu do papel. Em contrapartida, os estados, principalmente os governados pelo PSDB, têm cada vez mais lançado mão da modalidade: há 17 PPP regionais em andamento.

Com PT, saúde pública fica estagnada
(Nº 89 – dezembro/2011)
Síntese: Saúde é hoje a principal preocupação da população brasileira. Também é a área mais mal avaliada do governo Dilma: dois terços da população desaprovam a atuação da presidente no setor. Nos últimos anos, os serviços prestados pelo sistema público não apresentaram sinais de melhora.

Privatizações e benefícios para a sociedade
(Nº 90 – dezembro/2011)
Síntese: Com as privatizações e concessões dos serviços públicos ocorridas, principalmente, nos últimos 20 anos, a economia brasileira ingressou num novo ciclo de prosperidade. Em áreas como telecomunicações e siderurgia saímos da estagnação para a vanguarda mundial. Após anos de oposição sectária e eleitoreira, o PT deu o braço a torcer e passou a patrocinar novas desestatizações, a começar por rodovias e aeroportos.

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