Análises produzidas no ano de 2008 (Nº 17 ao Nº 35)

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Cartão corporativo ilustra descontrole das contas federais
(Nº 17 – fevereiro/2008)
Síntese: A descoberta de maus usos de cartões corporativos do governo federal apenas desnuda mais uma das formas perdulárias com que a gestão Lula trata os recursos públicos. As despesas com funcionários aumentam em ritmo muito superior ao do PIB.

Balança comercial caminha para novos padrões
(Nº 18 – fevereiro/2008)
Síntese: O país voltou a apresentar déficit nas suas transações com o exterior, o que não acontecia há quase cinco anos. A balança da indústria saiu de um superávit de US$ 5,9 bilhões em 2006 para um déficit de US$ 7,8 bilhões no ano passado.

Crescimento é bom, mas ainda insuficiente
(Nº 19 – março/2008)
Síntese: Apesar do bom resultado do ano passado, o desempenho da economia brasileira ainda está muito aquém do desejável. Brasil continua a ter crescimento abaixo da média dos emergentes.

Quando o Estado é mau gestor, toda a sociedade perde
(Nº 20 – março/2008)
Síntese: A recente safra de balanços contábeis revela as consideráveis perdas que o retalhamento do Estado para atender interesses partidários tem produzido. Estatais como Petrobras e Banco do Brasil viram seus lucros despencarem.

Incerteza nas concessões dificulta geração de energia nova
(Nº 21 – abril/2008)
Síntese: Dúvidas sobre a renovação dos contratos de concessões de energia geram apreensão entre investidores privados. Em um sistema em que o grau de discricionariedade do governo é considerável, crescem os riscos e a expansão do setor. Em meio a incertezas, o acréscimo de energia não tem sido suficiente para espantar o fantasma do apagão.

Descobertas de petróleo obrigam país a discutir o futuro
(Nº 22 – abril/2008)
Síntese: A descoberta de novos e possivelmente gigantescos campos de petróleo em áreas brasileiras irá resultar em aumentos consideráveis de receitas para União, estados e municípios. O país pode transformar este dinheiro em benefícios para todos os cidadãos. É necessário definir o que fazer para impedir que esta receita se esvaia.

PAC caminha em marcha lenta
(Nº 23 – maio/2008)
Síntese: A agenda de eventos presidenciais relacionados ao PAC não encontra eco na realidade. Números da execução orçamentária da União indicam que quase nenhuma ação saiu efetivamente do papel até agora.

Inflação em alta exige maior coordenação econômica
(Nº 24 – maio/2008)
Síntese: O aumento generalizado dos alimentos trouxe a ameaça de escalada inflacionária. Até agora o governo Lula fez da alta dos juros básicos sua principal arma para conter os preços. Taxas mais altas, porém, podem ser insuficientes. O governo central continua gastando muito: as despesas cresceram 9,4% até abril.

Sem repressão oficial, devastação da Amazônia acelera
(Nº 25 – junho/2008)
Síntese: Ãrea de floresta desmatada este ano pode dobrar em relação a 2006/2007. Sob Lula, quase 100 mil km2 de florestas já foram ao chão. Na contramão do discurso oficial, governo federal enfraquece instrumentos de fiscalização e repressão.

Em defesa da responsabilidade fiscal
(Nº 26 – julho/2008)
Síntese: LRF encontra-se sob ameaça de descaracterização em razão de projeto do Executivo votado pela Câmara. Há aprimoramentos a fazer, mas será muito mais saudável se o momento for utilizado para impor limites ao endividamento da União e à escalada das despesas correntes posta em marcha pelo governo Lula.

Tributos crescem ainda mais e alimentam gasto do governo
(Nº 27 – julho/2008)
Síntese: Apenas em um semestre, o governo federal elevou suas receitas em R$ 45 bilhões – mais do que previa arrecadar com a CPMF em todo o ano. De janeiro a junho, sem considerar as receitas previdenciárias, os brasileiros pagaram R$ 76 bilhões a mais à União, quando comparados aos números de igual período de 2002.

Aumento de despesa com funcionalismo parece não ter fim
(Nº 28 – agosto/2008)
Síntese: Duas medidas provisórias em tramitação no Congresso abrem caminho para a revisão salarial de 1,4 milhão de funcionários públicos e a contratação de mais de 3 mil novos servidores federais. Os efeitos sobre a folha são permanentes e alcançarão R$ 32 bilhões ao ano a partir de 2012.

Mais dúvidas que certezas no debate do pré-sal
(Nº 29 – agosto/2008)
Síntese: Governo Lula produziu mais sombras do que luz nas discussões sobre o futuro das reservas de petróleo da camada de pré-sal. O máximo que se conseguiu foi colocar sob risco um modelo de exploração bem-sucedido. Pior, há ameaça de quebra de regras num setor que demandará investimentos de US$ 600 bilhões nos próximos anos.

Os desafios expressos na Pnad
(Nº 30 – setembro/2008)
Síntese: Os resultados da Pnad 2007 sugerem que o país vem conseguindo obter melhora nos indicadores sociais. Fica evidente que os resultados de hoje são fruto de políticas e programas lançados ainda nos anos 90. Mesmo assim, o país continua convivendo com chagas como o alto analfabetismo e o trabalho infantil.

Crise global pega o país no contrapé
(Nº 31 – outubro/2008)
Síntese: O Brasil tem hoje melhores condições de resistir à crise financeira graças a importantes avanços institucionais da última década. Mesmo assim, estamos longe de passar incólumes pela tempestade. A crise chega numa hora em que alguns dos motores da economia brasileira começam a apresentar problemas sérios.

Urnas premiam modo tucano de governar
(Nº 32 – outubro/2008)
Síntese: Mesmo distante do poder federal há seis anos, o PSDB comprovou nas eleições de outubro que se mantém como uma das principais forças políticas do país. Os tucanos venceram em 786 municípios, o que representa uma taxa de sucesso de 44%.

Dificuldades na agricultura prenunciam rigor da crise
(Nº 33 – novembro/2008)
Síntese: Os primeiros levantamentos da safra 2008/2009 indicam que a agricultura já sente os efeitos da crise mundial. Num comportamento inédito, os prognósticos iniciaisapontam redução na produção a ser colhida no próximo ano.

Retrato amarelado de uma realidade que enegreceu
(Nº 34 – dezembro/2008)
Síntese: Os números do PIB no terceiro trimestre marcam o ápice de uma era e o ponto de início de um tombo que se alastra com vigor pela economia. Até agora, o governo Lula optou por um otimismo irrealista, mas tem diante de si um período em que os largos benefícios concedidos começarão a cobrar a conta.

Juros brasileiros são anomalia que sobrevive à crise
(Nº 35 – dezembro/2008)
Síntese: A política monetária brasileira mantém-se a mesma desde a época da bonança. O país continua a praticar as mais altas taxas de juros reais do mundo, mesmo num ambiente em que o mundo ressente-se de falta de liquidez.

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