A Turnê do Escárnio

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Dilma Rousseff roda o mundo para vender a tese do ‘golpe’ à opinião pública internacional. Ela e o PT denigrem o país e tratam o Brasil e os brasileiros como republiqueta de banana

Com o passar dos anos, Dilma Rousseff ocupará seu devido lugar na história do Brasil: o pé de página. Até chegar lá, a petista parece imbuída em transformar-se num personagem ainda mais reprovável. Como se não bastasse o estrago que ela mesma provocou ao longo de seu governo, a ex-presidente decidiu rodar o mundo para denegrir ainda mais a imagem do país no exterior.

Depois que deixou a presidência da República, em 12 de maio do ano passado, Dilma viu o espaço para suas manifestações minguar aqui no Brasil. Na realidade experimentou o que seria natural, não tivesse o país vivido uma quadra de extravagâncias na última década: retornou à sua estatura original, próxima à irrelevância.

Sedenta por microfones, Dilma percebeu que a única forma de atrair holofotes seria embarcar para um tour no exterior. Na semana passada, decolou para, segundo ela, “denunciar o golpe em marcha no Brasil”. É a velha história: só quem não te conhece que te compra. Ou, mais precisamente, só quem não viveu sob o governo Dilma é capaz de complacência com suas palavras.

É bom que as plateias internacionais saibam que foi Dilma quem levou o país à sua pior crise econômica em toda a história. Que fez com que milhões de famílias retornassem à condição de miséria, tornando os brasileiros cerca de 9% mais pobres, emulando e amplificando retrocessos típicos da “década perdida” dos anos 1980. Que sua gestão promoveu, pela primeira vez em 25 anos, a concomitante combinação de queda de renda e aumento da desigualdade. Que chafurdou no maior escândalo de corrupção do mundo.

A petista tem ainda no vistoso currículo a exibir o fato de ter sido a segunda presidente da República Federativa do Brasil a sofrer impeachment por prática reiterada de crimes de responsabilidade. Também pode mostrar como credenciais às plateias interessadas sua excêntrica política econômica devotada a produzir rombos nas contas públicas do país, com consequentes recessão, inflação e desemprego recordes. Um sucesso.

Mas seus discursos, com a velha sintaxe torta que lhe fizeram célebre no Brasil, dedicam-se a algo pior: vender à opinião pública internacional a versão de que o país encontra-se transformado numa republiqueta de bananas. Ontem, em Genebra, ela afirmou que armam-se por aqui artimanhas para ferir a democracia, com adiamento de eleições e até mudança de regime de governo, como registra hoje o Valor Econômico.

Poder-se-ia dizer que Dilma perdeu o juízo. Mas é bem mais que isso. Tanto ela quanto o PT dedicam-se a aviltar a imagem do Brasil e dos brasileiros, com a velha tese do quanto pior melhor levada em turnê mundial. Mais sincero que Dilma, Lula, seu tutor, admitiu numa conversa recente no Brasil que “fez m…” quando a elegeu, segundo publica O Globo hoje. Não satisfeita, a ex-presidente dedica-se agora a multiplicar o estrago que ela encarna.

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