
A turma do quanto pior, melhor
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Os partidários da baderna tentam se impor novamente e querem confundir a opinião pública. Dizem respeitar o direito à s manifestações polÃticas, mas só se lembram disso quando são eles quem convocam os atos e minimizam as mobilizações que tanto os contestaram nos últimos anos. É preciso separar o joio do trigo e não se deixar levar pelo brado de seguidores de uma ex-presidente que havia jurado honrar a Constituição, mas promoveu um governo que fez exatamente o oposto e, condenada por um julgamento legÃtimo, agora se apega a soluções esdrúxulas e distorções da Carta Magna à sua conveniência. O PT de sempre voltou.
No fim de semana, grupos de manifestantes foram à s ruas convocados por quem, na verdade, quer protestar contra a própria democracia. Afinal, quem pede a deposição de um governo legÃtimo e exige, depois de ser constitucionalmente cassado, a convocação de uma eleição de conveniência, sem previsão da Constituição, não está agindo de acordo com a lei, mas sim de acordo com os próprios interesses.
Que fique claro: o partido que comandou a nação por 13 anos e 8 meses foi afastado da chefia do governo por simplesmente ter quebrado o paÃs, espalhando a desesperança e o desemprego pelo Brasil afora, e ter patrocinado o maior escândalo de corrupção da história, e o crime cometido para tanto foi a contabilidade criativa popularmente conhecida por pedaladas fiscais e os decretos ilegais que Dilma Rousseff assinou.
Dois dias depois do afastamento constitucional da ex-presidente da República, o PT divulgou um dos textos mais agressivos de sua história, para incitar seus sectários seguidores a tentar desestabilizar o paÃs, assustar a população e tentar impedir que o Brasil supere as dificuldades criadas pela ruinosa polÃtica promovida pelo partido.
Num texto que parece escrito por um partido que nunca esteve no poder e ficou parado no tempo, o PT condena tudo o que fez nos 13 anos e 8 meses de descalabro do governo que recém acabou. Como se o populismo rastaquera que Lula e Dilma vinham praticando tivesse produzido êxito, e não logrado o maior fracasso econômico, ético e social da história do paÃs.
Criticam as mesmas forças e agentes econômicos e polÃticos aos quais gostosamente estiveram abraçados por mais de uma década, locupletando-se do Estado nacional e levando adiante uma agenda que só produziu ruÃna, atraso e corrupção. Justo eles, cujos principais lÃderes estão umbilicalmente ligados à s falcatruas descobertas pela Operação Lava Jato.
A incitação à violência e à divisão impulsionam atitudes antidemocráticas pelo paÃs afora e até no exterior. “Nosso objetivo central é colocar fim ao governo do usurpador Temer Golpista e conquistar o direito do povo eleger, direta e imediatamente, um novo presidente da República”, dizem. Quem, afinal, é que não aceita as regras do jogo democrático? Quem é que tenta, mais uma vez, aviltar a Constituição?
Há uma ampla maioria silenciosa farta desta gente que levou o Brasil para retrocesso inédito e que contamina as instituições, as relações sociais e até a civilidade. A resposta virá das instituições e também das urnas. A começar da eleição municipal, em que o PT deve ser colocado de escanteio – aliás, é sintomático como nem mesmo seus candidatos toparam ostentar a mÃtica estrelinha do partido em suas peças de propaganda…
A ofensiva autoritária do PT e seus satélites exige coesão e determinação daqueles que defendem o novo governo, no sentido de fazer prevalecer a agenda necessária para retirar o paÃs do atoleiro, restaurar os princÃpios da moralidade que os petistas e seus associados destruÃram e recuperar a civilidade no debate público e na convivência entre os cidadãos – algo que o petismo, definitivamente, não preza.
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