Tucanos de Goiás recebem terceiro encontro do “Diálogos Tucanosâ€

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O PSDB realizou, neste sábado (01), em Goiânia, o terceiro de uma série de encontros pelo país para ouvir os tucanos e discutir o futuro do partido. O evento, chamado de “Diálogos Tucanosâ€, contou a presença do presidente nacional da legenda e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que também é cidadão goiano com título concedido pela Assembleia Legislativa do Estado, e respondeu às dúvidas dos participantes sobre o futuro do partido, a reforma tributária, o custeio da saúde, entre outros temas.

Logo no começo da sua manifestação, Eduardo Leite saudou a implantação do Plano Real, que completa 29 anos no dia de hoje, uma das mais longevas moedas que o país já teve e é política pública implantada pelo PSDB, pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. E foi citando também o ex-presidente que Eduardo Leite enfatizou que FHC foi o único ex-presidente da República, que não foi preso e nem cassado. “Vocês já perceberam que no Brasil quase todos os ex-presidentes da República eleitos pelo voto popular ou foram cassados ou se tornaram inelegíveis? Só tem um presidente, desde a redemocratização para cá, eleito pelo voto popular, que não sofreu impeachment, não tiraram direitos políticos, não foi tornado inelegível e é do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardosoâ€.

Quanto ao futuro, Eduardo Leite disse que tem absoluta certeza que o PSDB tem um papel importante para o Brasil. “O PSDB vai voltar a ter protagonismo, porque vem da base, como a gente está vendo aqui, e é essa força que vai empurrar o nosso partido. Marquem essa data, 1 de julho, quando muitos falaram que o PSDB acabou, você estava lá na reconstrução. Marquem essa data!â€, enfatizou.

Marconi Perillo, presidente estadual da legenda, acabou com o suspense que perdurava há alguns meses quanto ao seu futuro político. “Eu tomei a minha decisão de voltar à luta no ano passado, no dia da eleição. Eu virei a página, mas naquele momento eu tomei minha decisão, a decisão de ser candidato nas eleições de 2026. E é claro que eu não vou anunciar projeto neste momento, vamos decidir isso juntos, mas eu estarei com vocêsâ€, afirmou sob fortes aplausos. Anunciou ainda, em primeira mão, que na eleição municipal do ano que vem, 50% da nominata de candidatos será formada por mulheres.

FUTURO DO PARTIDO

Novamente, a exemplo dos outros encontros, o presidente do partido respondeu perguntas da plateia. Maria Helena Alves, militante da região noroeste de Goiás, perguntou a Eduardo Leite qual deve ser o caminho do PSDB para o futuro e se ele pretende se candidatar a presidente. Leite respondeu que o papel do PSDB “é mostrar que existe alternativa razoável, sensata, equilibrada em relação aos polos que estão aí e isso não é ficar em cima do muro.â€

REFORMA TRIBUTÃRIA

Deputada federal do partido pelo estado de Goiás, Lêda Borges, que também é vice-líder da bancada na Câmara, questionou Eduardo Leite em relação à reforma tributária, que deverá ser votada na próxima semana pelos parlamentares. Leite, por sua vez, respondeu que a reforma tributária é essencial, porque o ganho de produtividade que vai gerar para o país supera qualquer perda pontual. “O importante é que haja espírito colaborativo para a gente poder ajudar o país a desenvolver um sistema tributário mais racional e capaz de fazer com que o país aumente a sua capacidade de produtividade, de produzir coisas novas.â€

MULHERES NA POLÃTICA

Do PSDB Mulher, Luciana Loureiro trouxe um questionamento coletivo sobre a possibilidade de aumento da participação das mulheres de 30% para 50% nas executivas e nos diretórios em todo o país. Eduardo Leite afirmou que gostou da ideia e que o partido deve fazer um plano de ação nessa direção. “Talvez não dê pra gente fazer de uma hora pra outra, mas acho que a gente tem que se desafiar. Então a provocação é muito boa, muito bem-vinda. Aqui em Goiânia está emergindo uma diretriz nesse sentidoâ€, disse.

IMPORTÂNCIA DO CENSO

Jovem tucano do município de Posse, Gustavo Valente perguntou sobre quais as estratégias de combate à pobreza, a partir dos dados do Censo divulgados pelo IBGE nesta semana. Eduardo Leite destacou a importância do recenseamento: “política pública tem que ser feita com base em evidências. Senão é achismo. É dinheiro público, não é dinheiro sem dono, é dinheiro de todos, tem que aplicar o dinheiro de forma muito objetiva, bem estudada naquilo que realmente vai fazer diferençaâ€.

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