PSDB, 35 anos em favor do Brasil

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Eduardo Leite, Raquel Lyra e Eduardo Riedel (*)

Não é um aniversário qualquer. O PSDB está completando 35 anos de fundação no momento mais importante da frágil democracia brasileira. Alguns erros e muitos acertos nessa trajetória de conquistas, que está apenas começando. Somos os “criadores” da estabilidade econômica, por meio do Plano Real e da lei da responsabilidade fiscal. O que isso significa? Sempre contribuímos para levar uma vida melhor ao povo brasileiro.

A grandeza do PSDB é inquestionável: o partido trouxe mudanças sólidas quando esteve no comando do país, mas não somente. A atuação sempre foi e segue firme em nossas centenas de gestões municipais e estaduais e no Congresso Nacional.

Até os gigantes renascem quando é preciso. A política nacional passa por um novo momento. Todos estão se reposicionando nesse novo cenário. Por aqui, não é diferente. Todo esse processo de novidades do cenário político trouxe humildade para o PSDB reconhecer que precisa de ajustes importantes. Nossa reestruturação já está avançando. Buscamos coesão e diálogo. Estamos atentos às particularidades regionais deste país-continente chamado Brasil. Vamos criar uma conexão genuína e orgânica com nosso povo. Estamos marcando nossa posição inexorável: o extremo da sensatez, a defesa radical da democracia, o mais importante polo da política brasileira.

O centro democrático que o PSDB se esforça por construir é vibrante, equidistante dos polos radicais que se impuseram na política brasileira nos últimos anos, com ideias fortes e equilibradas. Oposição, sim, mas oposição construtiva, transformadora, humana, que pensa nas pessoas, não na próxima eleição. Sempre foi assim, desde aquela terça-feira, 25 de junho de 1988, quando “longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas” —como diz a epígrafe de nosso manifesto— aquele grupo de 1.178 pessoas se reuniu no Congresso Nacional, em Brasília, para o Ato de Fundação do Partido da Social Democracia Brasileira.

O legado de Franco Montoro, Mário Covas, José Richa, Sérgio Motta, Fernando Henrique Cardoso e tantos outros presentes naquela cerimônia permanece ainda hoje. Não vamos transigir com a defesa da democracia, não iremos recuar um milímetro nas conquistas humanas, sociais e civilizatórias que nosso país, a duras penas —muitas delas, penas de tucano—, obteve nesses 35 anos.

Estamos em reconstrução sim. Estamos renascendo, é verdade. E o Brasil já está redescobrindo o PSDB. Os novos líderes da política brasileira são jovens, talentosos, competentes, dedicados ao povo. Nossa reconstrução vem, sim, da força do trabalho dos nossos líderes. Mas vem principalmente da força das mulheres, dos jovens, dos negros, da luta pela diversidade, dos trabalhadores, da formação política de nossos novos e talentosos quadros.

O PSDB é o partido da esperança. É o partido do presente e do futuro. O partido de Mário, Bruno e Tomás Covas não se acanha à primeira adversidade. O partido de Tasso e Júlia Jereissati não se esconde nas trincheiras, ele lidera as tropas.

Há 35 anos o PSDB nascia para consolidar a democracia brasileira e apontar um novo rumo para o país. O Brasil precisa de novo do PSDB, pasme!, para consolidar a democracia brasileira e apontar um novo rumo para o país. Se o Brasil precisa, nós não nos furtaremos. Estes filhos não fugirão à luta, Brasil!

 

(*) Eduardo Leite é governador do Rio Grande do Sul e presidente nacional do PSDB; Raquel Lyra é governadora de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSDB;  Eduardo Riedel é governador do Mato Grosso do Sul e vice-presidente nacional do PSDB

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