Mato Grosso do Sul cumpre seu papel de combate à covid e busca ampliar vacinação

Publicado em:

Mato Grosso do Sul compre o seu papel no combate à Covid-19â€, afirmou o governador Reinaldo Azambuja em entrevista à rádio FM 104,7, na quinta-feira (15/04). O governador também ressaltou o empenho do Estado em adquirir doses extras de vacina e reafirmou que o recurso para a compra está garantido e as conversações adiantadas.

Na entrevista, Reinaldo Azambuja falou sobre a importância da gestão correta e transparente do dinheiro público. Ele destacou que Mato Grosso do Sul é o estado com mais investimentos públicos estaduais por habitante do País, devolvendo em obras e ações o valor pago pelo contribuinte por meio dos impostos.

“Eu fui escolhido para ser administrador do dinheiro público; não sou dono desse recurso. Quem manda nesse recurso é o povo sul-mato-grossense. O que eu tenho que fazer, como gestor? Administrar bem. Ter coragem para tomar medidas duras como tomamos para não deixar o Estado quebrar, não deixar o estado afundar, como a maioria dos estados afundaram hoje, infelizmente, porque não dão conta nem de fazer investimentoâ€, afirmou.

Sobre a CPI da Covid do Senado vai investigar além das ações e omissões do governo federal, possíveis irregularidades, fraudes e superfaturamentos em contratos e serviços feitos com recursos originados da União e enviados a estados e municípios, o governador Reinaldo Azambuja afirmou não temer a investigação e lembrou que o Estado é líder em transparência e não tem nada a esconder.

“Acho que nesse momento, todos teríamos que estar focados na saúde: vacina, imunização, isolamento, precaução da população, evitar mortes. Infelizmente a política muitas vezes não é no ritmo que a gente quer. Eu não tenho preocupação nenhuma com CPI, até porque Mato Grosso do Sul é nota 10 em transparência. Não temos nada a esconderâ€, disse.

Reinaldo Azambuja também defendeu um pacto entre União, estados e municípios no combate à proliferação do coronavírus. “Brasília está muito politizada. Eu respeito as posições do presidente da República, mas se nós tivéssemos uma união da Presidência da República, estados e municípios brasileiros, da tomada de decisões, do alinhamento de posições, ficaria muito mais fácil porque o inimigo se chama vírus da Covid. Esse inimigo tem que ser combatido por todos, a todo momento, a toda hora. Não tem que ficar discutindo outra coisa. Se a gente tivesse em uma união, talvez tivéssemos avanço maior, infelizmente não teve. Politizou o assuntoâ€.

Vacina
O governador explicou ainda ter dinheiro em caixa para a aquisição de vacinas contra a Covid-19 e que o esforço é para manter a eficiência de Mato Grosso do Sul na imunização. O Estado é destaque nacional na distribuição e aplicação, entregando os frascos para todos os municípios em um prazo de até 12 horas.

“Temos uma reserva financeira de R$ 200 milhões para que a gente possa, tendo a vacina, poder comprar, adquirir e imunizar a população sul-mato-grossense. Hoje o Estado tem recurso. O grande problema hoje é de onde virá essa vacina. O STF fez uma decisão, na terça-feira, importante, no caso do Maranhão, e diz que se a Anvisa não se manifestar até o dia 28 de abril o Estado estaria autorizado. Mas a gente também não quer descumprir as regras. Eu tenho uma carta-proposta de compra da Sputinik, do laboratório União Química, de 1 milhão de doses. Já está na mão do presidente, que eu estive com ele em Brasília. Estamos buscando alternativasâ€, declarou.

(*) Da SECOM – Governo de Mato Grosso do Sul

Ponto de vista

Instituto Teotônio Vilela: SGAS 607 Bloco B Módulo 47 - Ed. Metrópolis - Sl 225 - Brasília - DF - CEP: 70200-670