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O tamanho do estrago
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Não há hipótese de que o atual estado de descrédito e a recessão inédita sejam superados enquanto o paÃs tiver à frente o mais inepto, ineficaz e corrupto governo de sua história
Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica, 18 de fevereiro de 2016, Nº 1304
Saiu nesta manhã o primeiro indicador oficial sobre o desempenho da economia brasileira no ano passado. A fotografia revelada é horrorosa, como há décadas não se via. O mais preocupante é que a viagem buraco abaixo continua, sem um fim à vista.
Segundo o Banco Central, a economia brasileira encolheu 4,1% em 2015. O indicador funciona como prévia do PIB oficial, que o IBGE divulgará daqui a duas semanas. Não costumam diferir muito.
A dúvida é saber se teremos tido no ano passado a maior queda dos últimos 25 ou 35 anos, batendo os 4,35% da recessão de Fernando Collor em 1990 ou os 4,25% do tombo de 1981, durante o último governo militar (João Baptista Figueiredo).
Diferentemente daquelas duas ocasiões, porém, é certo que teremos no biênio 2015-2016 algo que não acontece no Brasil desde os anos 1930 e 1931: dois anos seguidos de quedas do PIB. Ou seja, é a maior recessão desde a crise mundial decorrente do crash da bolsa de Nova York, em 1929.
Nosso tombo começou oficialmente no segundo trimestre de 2014 e só se agravou. Até o BC já passou a trabalhar com a perspectiva de uma nova queda neste ano na casa dos 3%, segundo informou o Valor Econômico em sua edição de ontem. Na média, os analistas esperam recessão de 3,3% em 2016, mas há quem aposte em algo perto de 5%.
Com isso, a renda dos brasileiros sofre mergulho inédito, que pode se aproximar de 10%, considerando também o crescimento zero de 2014 e a perspectiva desanimadora para 2017 (ainda 0,6% de alta, mas caindo). A previsão é de que cheguemos a 2020 com o PIB per capita tendo retrocedido ao mesmo nÃvel de 2010. Uma década perdida.
2015 foi pródigo em recordes negativos. A indústria teve seu pior desempenho desde 2003, com baixa de 8,3%. O varejo, que mesmo nos momentos mais graves ainda conseguia sair-se bem, também desceu ladeira abaixo, com recuo de 4,3%, pior resultado desde 2001. Com queda de 3,6%, o setor de serviços registrou seu pior ano desde que o IBGE passou a pesquisá-lo.
Infelizmente, não há fundo à vista neste poço, como ficou claro com a decisão expressa ontem pela Standard & Poor’s de rebaixar mais uma vez a nota de crédito do Brasil. Retrocedemos ao patamar em que estávamos em 2006, mas a tendência é ir mais abaixo ainda: a Fitch deve ser a última das três grandes agências de rating a rebaixar os tÃtulos brasileiros à condição de “lixoâ€.
São nÃtidos os contornos de uma exuberante crise de confiança que afeta o paÃs. Não se enxerga hipótese de que o atual estado de descrédito seja superado enquanto o paÃs tiver à frente o mais inepto, ineficaz e corrupto governo de sua história. O alto preço da experiência petista está sendo pago diariamente pelos brasileiros, numa penúria sem fim.
Ponto de vista
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago