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O motor do emprego rateia (Carta 1080)
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Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica, 11 de fevereiro de 2015, No. 1080
Durante muito tempo, o governo petista achou que a relativa higidez do mercado de trabalho seria seu salvo-conduto para manter os experimentos de laboratório no resto da economia. Com o fracasso, não só teve que revogar seu malfadado modelo, como vê agora a ameaça do desemprego despontar no horizonte. Os números da Pnad ContÃnua para o desemprego em 2014 não foram o fim do mundo: a taxa média manteve-se em 6,8%, abaixo dos 7,1% de 2013. Indicam, contudo, que desde o segundo semestre a situação do emprego no paÃs já vem mudando, para pior. No quarto trimestre, a desocupação já foi maior (6,5%) que a do mesmo perÃodo de 2013 (6,2%). A qualidade do emprego no paÃs está se deteriorando. As vagas geradas têm remuneração mais baixa e caráter mais precário. Nos dois últimos trimestres, foram eliminadas 374 mil postos de trabalho com carteira assinada. “O mercado não está favorável à geração de vagasâ€, resumiu a coordenadora do IBGE responsável pelo levantamento. A população desocupada cresceu 6,6% no ano, o que significa mais 400 mil brasileiros sem emprego. O mercado já não consegue abrigar os novos contingentes que chegam à idade adulta prontos para trabalhar: no ano passado, enquanto a população ativa cresceu 2,7 milhões, a população ocupada aumentou apenas 993 mil. A taxa de desemprego só não está mais alta ainda porque muita gente não se animou a ir em busca de uma oportunidade de trabalho. É o desalento. Com os dias mais duros que despontam à frente, devem ser forçadas a fazê-lo. Sem vigor, a economia brasileira não será capaz de absorvê-los e os Ãndices subirão, infelizmente. A taxa de 6,8% coloca o Brasil entre os paÃses com nÃvel de desemprego entre intermediário e alto – no Nordeste, a marca bate em 8,3%. O Ãndice nacional está bem acima, por exemplo, do dos EUA (5,7%) e da Alemanha (4,8%) e próximo aos da Suécia (7%) e do Canadá (6,6%). Quando Dilma Rousseff diz que temos “uma das menores taxas de desemprego do mundoâ€, mente, mais uma vez. Nas regiões metropolitanas, a situação é mais grave. Segundo o Caged, no ano passado a geração de empregos no paÃs caiu 64% na comparação com 2013. O setor que mais sente o golpe é a indústria, que registrou queda de 3,2% na criação de vagas em 2014: 164 mil postos foram fechados. Foi o terceiro ano consecutivo de baixa e o pior desde 2009. Caiu, portanto, o último bastião no qual o discurso petista se fiou ao longo dos últimos anos para, contra todas as evidências, tentar sustentar que estava fazendo o que era correto. Com o paÃs a caminho da recessão, a melhoria das condições sociais estagnada e a economia parada, a máscara caiu. A experiência falhou e a conta sobrou para todos pagarmos. Sem emprego, vai ficar ainda mais difÃcil.
Ponto de vista
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago