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Latifúndio de nulidades (Carta 1103)
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Carta de Formulação e Mobilização Política, 19 de março de 2015, No. 1103
A fugaz passagem de Cid Gomes pelo Ministério da Educação diz muito sobre a qualidade das escolhas e sobre os critérios que orientam a montagem da equipe de governo de Dilma Rousseff. Na “pátria educadora”, o ministro ontem demitido fez tudo menos o bem para a área que deveria comandar. Mas Gomes não destoa do resto do time. Sob o comando da presidente petista, a Esplanada é um latifúndio de nulidades. Nos 76 dias em que chefiou o MEC, Cid Gomes conseguiu instalar a balbúrdia no Fies, o programa que financia cursos universitários; paralisar o Pronatec, antes vitrine das propagandas dilmistas; e levar boa parte das universidades federais à penúria. A pasta da Educação também perdeu R$ 7 bilhões no orçamento deste ano e tornou-se a mais prejudicada pela tesoura do ajuste fiscal. Não se ouviu de Dilma uma palavra de reprovação a estes descaminhos. A presidente terá agora de escolher o quinto ministro da Educação a ocupar o cargo em pouco mais de quatro anos. Não há política educadora que resista. Não surpreende que a gestão de Cid “parecia uma transição que não terminava nunca”, como resumiu O Globo. A saída do ministro da Educação deve precipitar a reforma ministerial de um governo que sequer completou 80 dias. Se todas as peças que estão sendo cogitadas no xadrez político neste momento forem mexidas, nada menos que dez pastas mudarão de mãos. Estão na dança desde nulidades absolutas, como a Secretaria da Pesca, até a mais importante pasta da Esplanada, a Casa Civil. Podem mudar também os titulares da Defesa, das Relações Institucionais, da Integração Nacional, do Turismo, da Comunicação Social, da Aviação Civil, da Ciência e Tecnologia e dos Portos. Num ministério mastodôntico de 39 pastas, é muito significativo que um quarto delas já possa ser objeto de alteração decorridos menos de três meses de gestão. A constatação óbvia é: Afinal, para que servem tantos ministérios, tantos cargos, tantos partidos a compor a instável base de sustentação no Congresso? As possíveis respostas são as mais desabonadoras possíveis. Mas uma delas pode ser encontrada nas pregações que Rui Falcão fez ontem em reunião fechada com a bancada de deputados petistas. O presidente do PT deu sua receita para aplacar a pressão sobre o governo: cortar as verbas publicitárias de veículos que “apoiaram” e “convocaram” as manifestações de domingo. O “caos político” e a nulidade da equipe de governo são traduzidos à perfeição quando se vê o presidente do partido do governo sugerir que dinheiro público seja usado na mesma “guerrilha política” que a Secretaria de Comunicação defendera em documento vazado anteontem. Não restam dúvidas: estamos diante de um governo que só serve a si mesmo.
Ponto de vista
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em Brasília, pronto para a luta, é gratificante.”
Adolfo Viana
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.”
Daniel Trzeciak
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.”
Beto Pereira
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juízo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente às funções que exercem.”
Dagoberto Nogueira
“É impossível um país ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nível de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.”
Vitor Lippi
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.”
Lêda Borges
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um país tolerante e de respeito às opiniões e aos poderes.”
Tasso Jereissati
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideias”
Eduardo Leite
“A participação das mulheres na política deve ser prioridade para a construção de um país mais moderno e justo”
Bruno Araújo
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento político brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o país a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.”
Marconi Perillo
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da política brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.”
Aécio Neves
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ política não leva à boa política de que precisamos.”
Fernando Henrique Cardoso
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.”
Bruno Covas
“De política a mulher entende. Política é vida, e a mulher leva vida para a política.”
Débora Almeida
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.”
Cris Correia
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.”
Pedro Cunha Lima
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a Brasília trabalhar muito por um país melhor e mais justo para todos.”
Paulo Alexandre Barbosa
“Toda crítica que uma mulher na política recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na política vem mascarado de crítica.”
Aava Santiago
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasil”
Beto Richa
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo políticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.”
Geovania de Sá
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.”
Geraldo Resende
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.”
Raquel Lyra
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possível desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.”
Plinio Valerio
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a política pública moldada às necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.”
Paula Mascarenhas
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possível.”
Lucas Redecker
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no país. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.”
Gabriela Cruz
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.”
Cinthia Ribeiro
“O meu modelo de governo prioriza os municípios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.”
Eduardo Riedel