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Dona Xepa
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Dilma e Lula oferecem cargos e verbas para quem quiser naufragar junto com o governo
O governo Dilma vive clima de fim de feira. Não é apenas a sensação de salve-se quem puder que reforça a impressão. A presidente da República e seu tutor lançaram-se numa operação de mercadejar apoios, negociando-os na bacia das almas. É a baixa polÃtica da qual o PT desde sempre lançou mão enquanto esteve no poder.
Com o desembarque iminente do PMDB, que deve ser seguido por PP, PSD e PR, Dilma e seus porta-vozes petistas passaram a repetir aos quatro cantos que distribuirão cargos e verbas aos montes para seduzir quem quiser se aventurar em naufragar junto com o governo. Dizem isso – aparentemente – sem o menor pudor e sem nenhum constrangimento. Deve ser porque apenas agem agora como sempre agiram.
Em entrevista dada ontem a correspondentes estrangeiros, Lula disse que irá à cata das migalhas peemedebistas para reeditar o formato que, segundo ele, deu certo no inÃcio de seu primeiro mandato. “Num primeiro momento, o PMDB não me apoiou, mas uma parte na Câmara e no Senado me apoiava e conseguimos governarâ€, disse o ex-presidente.
Talvez fosse desnecessário recordar, mas foi nesta época de varejão polÃtico que vicejou o mensalão, a compra de votos no balcão do Congresso para assegurar apoio ao governo petista e que, anos depois, levou uma penca de próceres petistas à cadeia. Pelo visto, Lula não se constrange em dizer abertamente – e para todo o mundo, literalmente, ouvir – que este é o modelo que classifica como mais venturoso.
Não há mais um pingo de convicção ou de conteúdo programático nos apelos do PT em prol da sustentação de Dilma. De resto, quase nunca houve. Sobrou explÃcito apenas o fisiologismo, o clientelismo e a corrupção que marcam o presidencialismo de coalizão protagonizado pela presidente da República e seu partido.
Ninguém no Palácio do Planalto ou na Esplanada dos Ministérios parece ser capaz de responder à questão básica: por que Dilma quer permanecer por mais dois anos e nove meses no cargo? O que ela acha que consegue fazer em favor do Brasil? Que condições imagina ter para reverter a monumental crise polÃtica, econômica e ética que patrocinou? As respostas serão sempre as mesmas: nada.
Nem Dilma nem seu tutor conseguem promover qualquer diálogo em busca de consenso. Simplesmente porque sempre apostaram no conflito, jamais admitiram fraquezas e/ou erros, nunca se dirigiram com sinceridade ao povo brasileiro para assumir sua parcela de culpa pelo atual estado das coisas. Optaram, sempre, pela mistificação e pela mentira.
No apagar das luzes de seu tétrico governo, Dilma Rousseff assume o papel de vendedora que rifa produtos que sobraram no fim da feira. Vende-os pelo preço que o cliente está disposto a pagar, na baciada. Mas na hora da xepa em geral só sobra fruta podre. É este o folhetim que a presidente ainda protagoniza, embora por pouco tempo mais.
– Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica Nº 1331
Ponto de vista
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas