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Dilma e suas respostas inadequadas (Carta 1101)
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Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica, 17 de março de 2015, No. 1101
Dilma Rousseff concedeu ontem uma de suas raras entrevistas coletivas, a fim de tentar sair das cordas depois do soco no queixo que tomou dos 2 milhões de brasileiros que foram à s ruas protestar no domingo. Suas respostas, como sempre, foram inadequadas. A presidente continua sem compreender que o motivo da indignação é o governo dela e do PT. As razões que tiraram os brasileiros de casa incluem a roubalheira em proporções industriais, notadamente na Petrobras; a incapacidade do governo de admitir que conduziu uma polÃtica econômica desastrosa nos últimos quatro anos; e a recusa da população a pagar a maior parte da conta amarga do arrocho recessivo que o PT ora promove.ilma Rousseff concedeu ontem uma de suas raras entrevistas coletivas, a fim de tentar sair das cordas depois do soco no queixo que tomou dos 2 milhões de brasileiros que foram à s ruas protestar no domingo. Suas respostas, como sempre, foram inadequadas. A presidente continua sem compreender que o motivo da indignação é o governo dela e do PT. Em praticamente tudo o que disse ontem, Dilma demonstrou simplesmente desconhecer esta realidade. Para começar, mais uma vez, tentou espalhar o manto negro da corrupção sobre todos, chamando-a de “senhora bastante idosa†que “não poupa ninguémâ€. A postura da presidente é que é de antanho: tentar jogar todos no mesmo balaio sujo. O que a idosa senhora teria a dizer sobre seus filhos mais travessos, entre eles os petistas Renato Duque e João Vaccari? O primeiro foi preso novamente ontem, sob a acusação de ter enviado o equivalente a R$ 68 milhões para contas em Mônaco, parte deles amealhada ainda no ano passado. O segundo, como tesoureiro do PT, encheu as burras do partido com dinheiro desviado da Petrobras e ontem foi denunciado pelo Ministério Público. Ainda na entrevista, muitÃssimo a contragosto, a presidente ensaiou admitir que, quem sabe, talvez, “é possÃvel que possa ter cometido algum [erro de dosagem na economia]â€. Em seguida, com sua peculiar arrogância, sustentou que, na verdade, sua polÃtica econômica se contrapunha a quem “acha que tinha que deixar empresas quebrarem e trabalhadores se desempregaremâ€. É caso clássico de retórica absolutamente descolada da realidade. Quebradeira é o que mais se tem visto no paÃs desde a chegada de Dilma à presidência. Apenas para ilustrar, a indústria brasileira produz hoje 9% menos do que produzia em 2009. A geração de empregos caiu em todos os anos do primeiro mandato dela: apenas nos últimos dois meses, 637 mil postos foram eliminados no paÃs. Além destas mitificações baratas, Dilma baseou sua manifestação em outros dois eixos: tentar mostrar-se humilde e aberta ao diálogo. São dois atributos que, definitivamente, não casam com a persona dela e só foram agora oportunamente assacados porque a presidente está em sérios apuros e quase sem base de sustentação na sociedade e no Congresso. Trata-se de humildade calculada e de um mea-culpa sussurrado. Se querem produzir arrocho sobre benefÃcios sociais e aumentar impostos, Dilma e seu governo que embalem o Mateus que pariram. E que vão dialogar com os seus. Respostas, a presidente continua não tendo a oferecer a quem, seriamente, foi à s ruas no domingo bradar por um paÃs melhor.
Ponto de vista
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas