InÃcio > Cartas Formulação > A máquina de dizimar empregos
A máquina de dizimar empregos
Publicado em:
No fim de 2016 todo o ganho do mercado de trabalho conquistado desde 2011 deverá estar zerado. Os petistas passarão para a história como quem mais desempregou no paÃs.
Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica, 22 de janeiro de 2016, Nº 1289
Fazia 23 anos que o Brasil não tinha tantos empregos eliminados. A destruição do mercado de trabalho patrocinada pelo PT só encontra precedente no governo de Fernando Collor. Em breve, os petistas já não terão concorrentes: passarão para a história como quem mais desempregou no paÃs.
Segundo dados do Caged divulgados ontem, 1,542 milhão de empregos foram dizimados no ano passado. Isso significa 4,2 mil empregos eliminados a cada dia de 2015. Apenas em dezembro, foram fechadas 596 mil vagas. Foi o nono mês seguido de baixa.
O total de contratações caiu 18% no ano: foram 4 milhões a menos, apesar de o governo achar que “as conquistas dos últimos anos estão preservadasâ€. Onde?
Desde 1999, o saldo não ficava negativo. Em 2014, o desempenho do mercado de trabalho ainda era positivo, com criação de 421 mil postos de trabalho. Tão cedo isso não deve voltar a se repetir, dada a tendência de crescimento do desemprego, no mesmo ritmo do aprofundamento da recessão.
O número de empregos eliminados no ano passado anula todo o saldo positivo obtido nos dois anos anteriores (2013 e 2014). Como a perspectiva é de mais cortes neste ano, numa magnitude que deve pelo menos repetir a do ano passado, o paÃs deve chegar ao fim de 2016 zerando todo o ganho do mercado de trabalho conquistado desde 2011.
Entre todos os setores da economia, o único que ainda gerou algum saldo positivo foi a agricultura (9,8 mil). Os demais demitiram muito mais do que contrataram. Novamente, a indústria foi o segmento que mais sofreu, com 609 mil empregos a menos – em 2014, as fábricas já haviam eliminado 164 mil vagas.
Em todos os anos do governo Dilma, a geração de empregos caiu no paÃs em comparação com o ano anterior, até chegar à hecatombe destruidora de 2015. Para piorar, as poucas oportunidades que ainda são criadas são mal remuneradas, pagando preponderantemente menos de dois salários mÃnimos. O emprego no Brasil é hoje raro e precário.
Segundo outro indicador do mercado de trabalho, a Pnad ContÃnua, calculada pelo IBGE, 9 milhões de pessoas estão hoje em busca de emprego no Brasil. O número – relativo ao trimestre entre agosto e outubro e conhecido na semana passada – aumentou 38% nos últimos 12 meses: foram 2,5 milhões de desempregados a mais em apenas um ano.
Para complicar, quem consegue se manter empregado vê sua renda derreter. Segundo o Caged, os salários de admissão caÃram 1,6% no ano passado, já descontada a inflação. Isso não acontecia desde 2003. De acordo com o IBGE, a renda do trabalhador também já havia caÃdo 1% em outubro. Por causa também da inflação, o salário já não cabe no mês.
É consenso entre os analistas que o que está ruim vai ficar muito pior nos próximos meses. A perspectiva é de aumento do desemprego, com maior ênfase agora no setor de serviços. Entre 2014 e 2016 é possÃvel que o número de desocupados aumente em 5 milhões, chegando a 11,4 milhões de brasileiros, segundo estudo da FGV.
O desemprego é a chaga mais dramática da crise sem precedentes que o paÃs atravessa. Mais preocupantes ainda são os sinais de que, para tentar enfrentar a situação, o governo e o PT buscarão retomar o caminho fracassado que resultou na ruÃna econômica atual. Se assim for, a máquina de destruição petista continuará avançando, sem parar.
Ponto de vista
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso