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A indústria ladeira abaixo (Carta 949)
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Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica, 03 de julho de 2014, No. 949
Até algum tempo atrás, a indústria brasileira se equilibrava numa gangorra entre altos e baixos. Ia mal, mas entre um tombo e outro respirava. Agora, a via é de mão única: ladeira abaixo. Só não dá para saber ainda onde está o fim da ribanceira. Ontem, o IBGE divulgou os números referentes à produção industrial brasileira em maio. Pelo terceiro mês consecutivo, o setor encolheu. A queda aconteceu tanto na comparação com o mês anterior quanto em relação ao mesmo mês do ano passado. Desde o perÃodo entre agosto e outubro de 2011, a indústria não registrava três baixas seguidas. Mas tudo indica que vêm mais quedas pela frente. A julgar pelos primeiros indicadores antecedentes – como consumo de energia, vendas de varejo e estoques acumulados – deve ter havido nova retração no setor em junho. Aos números de maio: queda de 0,6% em relação a abril; de 3,2% na comparação com maio de 2013 e de 1,6% quando cotejado o perÃodo de janeiro a maio com os cinco primeiros meses do ano passado. Em 12 meses, a indústria ainda acumula alta de 0,2%, que deve virar fumaça em breve. Decompondo-se os resultados, percebe-se que, de um lado, o consumidor parou de comprar bens de maior valor (os chamados duráveis), como automóveis. De outro, os empresários puxaram o freio de mão dos investimentos, esfriando a produção de máquinas e equipamentos, que caem quase 6% no acumulado neste ano. Dos dois lados falta um elemento essencial para que uma economia funcione a contento: confiança. O paÃs parece em compasso de espera aguardando para ver o que a eleição presidencial nos reserva. Se prevalecer mais do mesmo, o caldo da economia corre risco de entornar de vez. A indústria brasileira produz hoje nos mesmos nÃveis de 2008. Ou seja, lá se vão seis anos perdidos – nos últimos oito meses, desde outubro de 2013, a retração acumulada já chega a 4,5%. É muito tempo para um paÃs como o Brasil – que não tem mais tempo a perder – desperdiçar. A crise da indústria brasileira se faz sentir na pele. Nos últimos três anos, 230 mil empregos foram eliminados no setor. Só em maio passado, 28 mil vagas de trabalho industrial foram fechadas, segundo dados do Caged. Já se dá de barato que a produção da indústria brasileira diminuirá neste ano. O acumulado de desempenhos ruins deságua no resultado geral da economia: com o setor industrial em crise e outros segmentos, como consumo e varejo, em ritmo de paradeiro, o PIB tende a encolher no segundo trimestre. O governo parece atônito. Limita-se a lançar medidas pontuais que ora já não produzem sequer cócegas. Na indústria, por exemplo, foram perto de duas dezenas de pacotes e pacotinhos apenas na gestão Dilma – o mais recente deles a suspensão da alta do IPI de automóveis e a perenização da desoneração das folhas de pagamento de alguns setores. O resultado é o que estamos vendo: nenhum. A triste realidade é que o produto nacional tornou-se caro, perde mercado interno e não consegue mais avançar no exterior. A sufocante carga tributária e a incúria com nossa infraestrutura – hoje em frangalhos, também em razão da longa e eleitoreira resistência ideológica do atual governo a investimentos privados – minaram ainda mais nossa capacidade de investir e competir. Além disso, o governo petista fez uma opção equivocada, calcada no aumento de consumo e voltada preferencialmente para o mercado interno. Demos as costas para o mundo e nos alijamos de cadeias globais de produção. A saÃda é outra: é mais abertura, maior integração e mais comércio com o resto do globo. O isolamento imposto ao paÃs está matando a indústria brasileira.
Ponto de vista
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo