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“O PSDB e seu Rubicão”, por Marcus Pestana
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Não canso de repetir que a agenda real de interesse da sociedade brasileira se concentra, neste momento, em vacina, emprego e renda.
Entretanto, gostemos ou não, o processo sucessório da Presidência da República de outubro de 2022 precipitou-se de forma inédita. Na verdade, na sociedade contemporânea “on lineâ€, conectada pelas redes sociais, onde a geração de informações se dá em ritmo frenético, a disputa polÃtica se dá em tempo real, todos os dias, o tempo todo. Bolsonaro, Lula, Ciro Gomes já estão abertamente em campanha.
Mas, há uma lacuna. Quem será o representante na disputa do chamado polo democrático do centro polÃtico do quadro partidário brasileiro, um espectro que envolve forças que vão da centro-direita à centro esquerda? Afinal, como dizia Ulysses Guimarães e gosta de acentuar o presidente FHC, há uma hora em que o conjunto de ideias que inspiram um projeto polÃtico tem que ser encarnado em um lÃder, ou seja, “tem que ser fulanizadoâ€. Nossa tradição polÃtica se dá predominantemente em torno de personagens, ao contrário, por exemplo, do parlamentarismo europeu.
No campo do polo democrático há nomes expressivos e as pesquisas indicam que existe um amplo espaço para um candidato que represente equilÃbrio, serenidade, diálogo, capacidade de gestão.
No PSDB despontam três grandes nomes: o governador do Eduardo Leite, jovem liderança extremamente talentoso e com grande capacidade de governo; o governador de São Paulo, determinado e dinâmico gestor, responsável pela ousada aposta na produção da vacina contra a COVID-19, João Dória; e, o experiente ex-governador do Ceará por três vezes, onde revolucionou as polÃticas públicas daquele estado, e respeitado senador, Tasso Jereissati. Além deles, temos no DEM, aliado histórico, dois excelentes nomes, o ex-ministro da saúde, Henrique Mandetta, e o atual presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. O apresentador de TV, Luciano Huck, que tem grande vocação pública, sinaliza que participará intensamente, mas não como candidato.
O PSDB tomou decisão ousada e inovadora de escolher seu candidato através de prévias partidárias, que se darão em novembro deste ano.
As prévias do PSDB terão três grandes objetivos: expor pré-candidatos nos debates e elevar seus nÃveis de conhecimento nacional; solidificar a unidade partidária; e, iniciar a construção de um projeto para o futuro do paÃs.
O PSDB foi protagonista em todas as eleições presidenciais de 1989 a 2014. A última eleição, em 2018, foi totalmente atÃpica e teve caráter disruptivo, com uma avassaladora onda de renovação contra o quadro polÃtico tradicional que sustentou a história da Nova República.
Com o fracasso de várias lideranças estaduais que se elegeram sob o signo da pretensa “nova polÃtica†e com o turbulento quadro produzido pelas permanentes tensões no governo de federal, acredito que a maioria da sociedade revalorizará atributos como experiência, competência, serenidade, capacidade de diálogo e liderança polÃtica.
O PSDB, com as prévias, atravessará seu Rubicão, e poderá fazer suas as palavras de Júlio César: “Alea jacta esta†(“A sorte está lançadaâ€). Continuará a dialogar com os potenciais aliados e contribuirá para a construção de uma alternativa forte ao radicalismo extremo, longe das polarizações inúteis e da intolerância reinante.
(*) Economista e consultor do ITV, foi deputado federal pelo PSDB-MG
Ponto de vista
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio