
LogÃstica Reversa
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A PolÃtica Nacional de ResÃduos Sólidos foi instituÃda pela lei 12.305 de 2/08/2010, onde a logÃstica reversa foi definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resÃduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.
De acordo com Revlog (2012), as três principais razões que levam as empresas a atuarem mais fortemente na LogÃstica Reversa são: (1) Legislação Ambiental, que força as empresas a retornarem com seus produtos e cuidar do tratamento necessário; (2) benefÃcios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo de produção, em detrimento dos altos custos do correto descarte do lixo; e (3) a crescente conscientização ambiental dos consumidores.
A lei, que passou a vigorar em 2014, determinou que a logÃstica reversa deveria ter sido implantada em todo paÃs até o ano de 2015. Antes disso, muitas indústrias já faziam a coleta em função da polÃtica de responsabilidade ambiental. No entanto, até hoje a polÃtica não foi implementada a contento.
Muitas são as vantagens para a sociedade e o Meio Ambiente, como: possibilitar o retorno de resÃduos sólidos para as empresas de origem, permitir economia nos processos produtivos das empresas, criar um sistema de responsabilidade compartilhada para o destino dos resÃduos sólidos e induzir as Indústrias a usar tecnologias mais limpas e, para facilitar a reutilização, criar embalagens e produtos que sejam mais facilmente reciclados.
Podemos comentar como exemplo: uma empresa fabricante de pilhas deverá receber de volta seus produtos já usados. O consumidor, após usar as pilhas, deverá encaminhá-las a postos de coleta especÃficos (que podem estar instalados no comércio onde ele adquiriu), onde serão retiradas pelo fabricante.
Desta forma, os consumidores passam a devolver os produtos que não são mais usados em postos (locais) especÃficos, os comerciantes passam a instalar locais especÃficos para a coleta (devolução) destes produtos, as indústrias passam a retirar estes produtos, através de um Sistema de LogÃstica, reciclá-los ou reutilizá-los e o governo é responsável por criar Campanhas de Educação e Conscientização para os consumidores, além de fiscalizar a execução das etapas da LogÃstica Reversa.
No sistema de LogÃstica Reversa, os principais produtos são: pneus, pilhas e baterias, embalagens e resÃduos de agrotóxicos, lâmpadas fluorescentes, de mercúrio e vapor de sódio, óleos lubrificantes automotivos, peças e equipamentos eletrônicos e de informática e eletrodomésticos (geladeiras, fogões, micro-ondas, freezers, etc.)
Sem dúvida, a implantação do Sistema de LogÃstica reversa é mais um elemento rumo ao desenvolvimento sustentável do Planeta, pois possibilita a reutilização e redução no consumo de matérias-primas.
(*) Engenheira agrônoma, vereadora em Piracicaba e diretora de Formação e Aperfeiçoamento do ITV
Artigo publicado no jornal “Gazeta de Piracicaba”, em 06/10/2019
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