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O jurão campeão (Carta 983)
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Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica, 04 de setembro de 2014, No. 983
Sem surpresas, o Banco Central manteve ontem a taxa básica de juros no patamar que nos coloca na inglória posição de paÃs que pratica a mais usurária polÃtica monetária do mundo. Só numa nação em que a economia caminha em ritmo de anomalia, decisões como esta podem passar em brancas nuvens sem provocar sobressaltos. A taxa Selic foi mantida em 11% ao ano pela quarta vez seguida. Estacionou neste patamar desde fevereiro e possivelmente de lá não sairá antes do fim do atual governo. Com isso, Dilma Rousseff entregará ao sucessor juros mais altos do que recebeu (em janeiro de 2011, estavam em 10,75%), frustrando mais uma de suas promessas. Com a decisão, o Brasil continua lÃder absoluto do ranking mundial da usura. Nossa taxa de juros real está agora em 4,5% ao ano, segundo levantamento da consultoria Moneyou. É um pouquinho acima do que era em julho, data da reunião anterior do Conselho de PolÃtica Monetária do Banco Central. O Brasil é ponto fora da curva no quesito. Das 40 economias mais relevantes no mundo, apenas 12 praticam juros reais positivos, ou seja, taxas básicas acima da inflação projetada para os próximos 12 meses. Neste seleto grupo, o segundo lugar é ocupado pela China, que aparece bem abaixo de nós, com 3,4% de taxa real. A mais recente escalada dos juros brasileiros começou em abril do ano passado, numa tentativa de conter a inflação. Mas os efeitos da polÃtica monetária sobre os Ãndices de preços foram quase imperceptÃveis: o IPCA acumulava 6,59% em 12 meses naquela ocasião e hoje está em 6,5%. Mal se mexeu. Ao mesmo tempo, a economia nacional embicou ladeira abaixo até chegar ao quadro recessivo em que hoje nos encontramos. Três dos quatro últimos trimestres registraram queda do PIB – culminando com a retração de 0,6% anotada entre abril e junho. Ou seja, se foi ineficaz para debelar a inflação, a polÃtica de juros do BC foi absolutamente bem sucedida no abate da nossa economia. A culpa pelo insucesso não é do Banco Central. É difÃcil ser o guardião da moeda quando, no mesmo time, quem deveria zelar pelo cofre age de forma perdulária e irresponsável. Com a equipe econômica levando as contas públicas à pior condição vista desde a adoção do regime de responsabilidade fiscal, o fracasso é certo. Talvez por isso, a candidata-presidente agora acene com mudanças, caso conquiste um cada vez mais improvável segundo mandato. Mais uma promessa pouco crÃvel diante de ameaça tão presente quanto o desalinho absoluto a que Dilma Rousseff conduziu a economia e as contas públicas brasileiras. Agora, em ritmo de fim de feira, não dá mais: só palavras não bastam para nos salvar.
Ponto de vista
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves