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Cabulando aula (Carta 1028)
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Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica, 10 de novembro de 2014, No. 1028
Faz duas semanas que Dilma Rousseff foi reeleita presidente do paÃs. Desde então, só o que se viu dela foi a negação do que passou a campanha afirmando. O receituário que agora prenuncia para a economia também contradiz o que ela defendeu perante os eleitores. Tudo nela rescende a improviso e a contradição. Em entrevista concedida aos principais jornais do paÃs na semana passada, Dilma disse que está pronta para fazer “o dever de casaâ€. Entretanto, ela mais parece aluno que cabulou aula durante o curso inteiro e agora, quando se aproximam os exames de fim de ano, diz que vai ser mais aplicado e recuperar o tempo perdido. DifÃcil crer na aprovação… Já se passaram quatro anos de administração Dilma e mais oito de gestão petista. O discurso oficial acaba, porém, buscando um jeito de vender a impressão de que o governo deles começou ontem e tudo de ruim que existe no paÃs é herança de adversários. Na lógica do PT, o inferno são sempre os outros. Na entrevista, a presidente agora admite que é preciso enfrentar a inflação, algo que durante toda a campanha ela negou, porque os preços estavam “sob controle†– quantas vezes Dilma repetiu isso nos debates? Também diz que tem que cortar gastos e ajustar as contas – apesar de, na eleição, ter dito que isso era “absolutamente desnecessárioâ€. Esta é apenas uma das faces do problema: a, chamemos assim, falta de sinceridade da presidente quanto trata de assuntos tão relevantes para a vida das pessoas, como a inflação, e para o bom funcionamento do paÃs, como o controle das contas públicas. A outra, talvez mais grave, é que toda vez que é questionada sobre as medidas que pretende tomar para enfrentar as dificuldades Dilma enrola. Inflação? “Vamos ver o que dá para fazer.†Corte de gastos e mais equilÃbrio nas contas? “Estamos fazendo estudos.†Mas, apenas agora, ao fim de quatro anos? Da cartola da presidente, até agora não saiu coelho. Na falta de um programa de governo coerente, que ela recusou-se a apresentar durante da campanha, Dilma vai alinhavando medidas necessárias, vastas intenções e muitos pensamentos imperfeitos. Falta-lhe seriedade, coerência, credibilidade. Sempre que é instada a comentar alguma medida substantiva que a oposição defendia, Dilma prefere tripudiar, e alterna entre espÃrito de palanque e senso de gabinete. Chama de “lorotasâ€, por exemplo, a necessidade de desinchar o Estado, torná-lo mais eficiente. Se quiser tentar tirar o paÃs do buraco, Dilma terá que fazer um segundo mandato bem diferente do que foram seus primeiros quatro anos. Pelo que disse até agora, das duas uma: ou a presidente reeleita não faz a menor ideia de como conseguir isso ou acredita que a receita que seguiu até agora deu certo e será repetida. Nenhuma das alternativas é boa.
Ponto de vista
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago