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De bicicleta, pedalando a crise (Carta 1152)
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Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica, 02 de junho de 2015, No. 1152
Dilma Rousseff pedalando nos arredores do Palácio da Alvorada é um ótimo retrato da crise econômica no paÃs. A presidente exercita-se alheia aos problemas, montada numa bicicleta que pouquÃssimos brasileiros podem comprar, fabricada – como acontece cada vez mais com produtos industrializados – fora do Brasil. As bicicletas da marca Specialized são o suprassumo para quem gosta de pedalar. Fabricadas nos EUA e revendidas no mundo todo, estão para o imaginário dos ciclistas assim como a Harley-Davidson está para os aficionados por motos. O Brasil dos dias atuais não tem condições de produzir tais maravilhas. Assim como a indústria em geral, a produção interna de bicicletas tomba. Até o ano passado havia caÃdo uns 30% na comparação com 2007. Em contrapartida, as importações crescem na mesma intensidade, de acordo com a Abraciclo. As boas bicicletas vêm de fora. O ciclismo é um microcosmo do que acontece com a indústria brasileira atual. Hoje cedo o IBGE divulgou o desempenho do setor industrial nacional no mês de abril. O resultado confirma o previsto: a partir de agora o paradeiro na economia será muito mais intenso. A indústria brasileira recuou pelo décimo-quarto mês consecutivo e só neste ano já encolheu 6,3%. Ninguém crê que pare por aÃ. Dizer que a indústria é o patinho feio da nossa economia já deixou de ser novidade. Além disso, a revoada também aumentou. Agora também o setor de serviços está em crise e só a agropecuária mantém-se em expansão. Isto do lado da oferta; do da demanda, cai tudo. Na verdade, hoje o Brasil dispõe de uma indústria nanica. O segmento de transformação, mais dinâmico e modernizador, corresponde atualmente a apenas 10% do PIB. Três anos atrás, a fatia retrocedera ao nÃvel do governo JK; equivalia então a 14,6%. Foi um deus nos acuda. Agora fomos mais fundo no túnel do tempo e voltamos à pré-história da industrialização brasileira. Produzir no paÃs é cada vez mais difÃcil, caro. Nos últimos anos, a polÃtica oficial optou por dar as costas ao mundo, em favor de supostos privilégios ao produto local. A consequência está se vendo: quase ninguém sobreviveu à estratégia suicida do PT. É preciso transpor esta emboscada. Basta olhar o que fazem os paÃses que ora vão bem no mundo. O que o Brasil precisa é integrar-se mais à s cadeias de produção articuladas pelos grandes conglomerados empresariais ao redor do mundo. Atrelar a produção local à s linhas globais e não isolá-la, artificial e mortalmente, do resto do planeta. O nome do jogo é polÃtica externa ativa e agressividade comercial, e não diplomacia companheira e polÃtica industrial capenga. Andando na sua bela bicicleta importada, Dilma Rousseff não nos leva a nenhum dos lugares aonde o paÃs precisa chegar.  (Foto: UOL)
Ponto de vista
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima