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FHC, imortal
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Fernando Henrique Cardoso tomou posse ontem na Academia Brasileira de Letras. Integrar o mais alto cÃÂrculo literário do paÃs é homenagem mais que justa ao presidente que mudou o Brasil e ao intelectual que, há mais de cinco décadas, dedica-se a estudar e buscar caminhos para um mundo melhor. Agora imortal, o presidente ocupa a cadeira 36 da Academia, cujo patrono é o poeta Teófilo Dias e já foi preenchida, entre outros, pelo diplomata e filósofo José Guilherme Merquior. Ele sucede na vaga ao jornalista João de Scantimburgo. A eleição ocorreu em junho último. Formado em ciências sociais pela USP em 1952, aos 82 anos Fernando Henrique mantém-se um ativo pensador, intelectual, debatedor e formulador. Não apenas no Brasil, como ao redor no mundo, a exemplo da intensa participação que mantém no grupo de ex-lÃÂderes globais que se dedicam àdefesa da paz e dos direitos humanos. Sua obra acadêmica e literária inclui mais de 40 tÃÂtulos, desde o clássico “Dependência e Desenvolvimento na América Latina”, escrito em conjunto com o chileno Enzo Faletto no fim da década de 60 e já editado em 16 idiomas, até o mais recente “Pensadores que inventaram o Brasil”, lançado neste ano pela Companhia das Letras. Tão extensa produção revela também o espÃÂrito que quem, de maneira incansável, debruça-se em pensar o Brasil, buscar maneiras de melhorar a vida do nosso povo e, ao mesmo tempo, também se lança a discutir os grandes temas do mundo, como as novas polÃticas de combate ao tráfico de drogas e as novas formas de prevenção ao uso. A eleição para a Academia é, ainda, o reconhecimento do muito que o presidente que governou o paÃs entre 1995 e 2002 fez pelos brasileiros. O Brasil, tal como hoje o conhecemos, tem em Fernando Henrique Cardoso seu principal arquiteto e um de seus maiores engenheiros. Não se pode nunca perder de vista que, 20 anos atrás, o Brasil era um paÃs às voltas com uma inflação que chegava a quase 2.500% ao ano, com mais de 40% das pessoas vivendo na pobreza, recém-saÃÂdo de um perÃÂodo de duas décadas de ditadura e onde um presidente acabara de ser afastado por impeachment. Foi este Brasil que, em apenas dois mandatos, Fernando Henrique e o governo do PSDB transformaram num paÃs de economia estável, com uma ampla rede de proteção social – capaz de atender, já naquela época, mais de 6 milhões de famÃÂlias – e com milhões de cidadãos em processo de ascensão social, graças às novas oportunidades criadas a partir da estabilização e da modernização da economia empreendidos na gestão tucana. Marca indelével de seu governo também foi o respeito pelos preceitos democráticos, a liberdade de expressão e a convivência respeitosa com os adversários polÃticos, jamais tratados como inimigos – algo que acabou, infelizmente, tornando-se a tônica no Brasil desde então. O apreço pela democracia e a preocupação em alargar os limites da liberdade, da representação e da manifestação popular marcaram o discurso de Fernando Henrique ontem na Academia. “Desenvolvimento, democracia, liberdade e igualdade eram e continuam a ser nossa obsessão. A esses objetivos dediquei meus esforços como intelectual e tentei alcançá-los em minha prática polÃtica”, afirmou. Fernando Henrique Cardoso é parte relevante da história brasileira e da construção de um paÃs melhor, tal como ainda continuamos a buscar. É ator central do nosso processo de modernização, das nossas conquistas democráticas, da defesa da liberdade de pensamento e de iniciativa. Com sua impecável e invejável jovialidade, ainda tem muito a contribuir para tornar o Brasil a nação que merecemos ser. Ao presidente, nossa singela homenagem.
Ponto de vista
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro