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Um ciclo virtuoso
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A queda atual das taxas de juros tem tudo para ser duradoura, pondo fim a uma das piores anomalias da nossa economia. Mas o sucesso da polÃtica monetária depende do êxito fiscal
A redução determinada pelo Comitê de PolÃtica Monetária (Copom) na semana passada parece ter afastado as dúvidas de que a taxa básica de juros no paÃs vai finalmente caminhar para um patamar civilizado. Depois do quarto corte consecutivo, as apostas em novas e acentuadas quedas se intensificaram, ao mesmo tempo em que aumentou a confiança no mergulho da inflação.
O mercado agora já aposta numa Selic de 9,25% no fim deste ano, patamar em torno do qual o juro básico brasileiro deve se estabilizar nos anos seguintes, de acordo com a mais recente pesquisa Focus, divulgada ontem pelo Banco Central.
Alguns podem até achar pouco, mas vale ter presente que há apenas seis meses, quando o governo Michel Temer assumiu o comando do paÃs em definitivo, a previsão corrente no mercado era de uma taxa básica de 11% no fim deste ano, com o sonhado um dÃgito só despontando nas expectativas em 2020. O futuro, ao que tudo indica, está chegando.
O Copom começou a desmontar os juros estratosféricos em outubro e, desde então, tirou dois pontos percentuais da taxa básica, baixando-a para os atuais 12,25% ao ano. Isso ainda equivale a uma taxa real, ou seja, acima da inflação projetada, de cerca de 7% ao ano. Nenhum paÃs do mundo paga tanto aos investidores.
Por isso, dá para (e deve-se) cortar a Selic muito mais. Cada ponto percentual a menos da taxa básica equivale a cerca de R$ 22 bilhões que o governo economiza em juros da rolagem da sua dÃvida – no ano passado, os gastos do setor público com esta finalidade somaram R$ 407 bilhões.
O atual ciclo de redução da Selic só foi possÃvel porque o paÃs obteve êxito em derrubar a inflação, que já caiu pela metade no último ano e deve despencar mais. Também de acordo com o Focus, já se trabalha com a possibilidade de o IPCA, o Ãndice oficial, ficar abaixo da meta de 4,5% no fim deste ano. Desde 2009, ou seja, lá se vão oito anos, isso não acontecia no paÃs.
Neste movimento redentor, falta, porém, uma segunda perna: a da queda dos juros praticados pelas instituições financeiras. Na contramão do Banco Central, as taxas cobradas ao consumidor e às empresas estão subindo, num contrassenso para uma economia em crise. O ciclo de cortes precisa ser completo, mas sem voluntarismo.
A redução atual dos juros brasileiros tem tudo para ser perene, pondo fim a uma das piores anomalias da nossa economia. É, portanto, bastante diferente do ciclo empreendido entre 2011 e 2013, quando a taxa foi reduzida de forma irresponsável pelo governo petista, naquela que é uma das razões para a recessão da qual ainda não emergimos. Aquele movimento, como sabemos, teve pernas curtas.
A queda dos juros, acompanhando pari passu a redução da inflação, é uma das principais alavancas de que o paÃs dispõe neste momento para reativar a economia – outra são as concessões e privatizações. É o motor da arrancada, que só se fará permanente, contudo, caso também avancem as reformas estruturais atualmente em discussão no Congresso, em especial a da Previdência – como, aliás, o próprio BC deixou claro na ata da reunião do Copom divulgada nesta manhã.
Com as engrenagens da queda das taxas de juros funcionando, um ciclo virtuoso poderá se por em marcha no paÃs: os gastos dos governos com o pagamento de suas dÃvidas caem, os investimentos produtivos ganham Ãmpeto relevante e a geração de emprego e renda recomeça. E, desta forma, a retomada do crescimento se consolida.
– Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica Nº 1534
Ponto de vista
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
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“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa