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Chamas de intolerância
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Baderneiros dentro e fora do Congresso têm objetivos comuns: dar ares de caos ao paÃs e tentar brecar qualquer coisa que não comungue com seu corolário polÃtico e ideológico
É em tudo reprovável o que manifestantes antigoverno fizeram ontem em BrasÃlia. Não se faz oposição com base em violência e depredação. A balbúrdia serve apenas para desnudar o real objetivo desses movimentos: tentar brecar qualquer coisa que não esteja de acordo com seu corolário polÃtico e ideológico. Eles não comungam da democracia.
Desde o berço, o protesto era reprovável. Foi convocado por sindicatos e centrais para criticar (para usar um verbo brando) as reformas estruturais em discussão no Congresso, em especial a trabalhista e a previdenciária. São as mesmas reformas consideradas condição necessária para a recuperação econômica e a superação da crise que vitima mais de 14 milhões de famÃlias de desempregados ? gente para a qual estas entidades, claro está, se lixam.
Ainda que reprovável, o protesto começou legÃtimo, afinal não se nega a ninguém o direito de manifestar-se. Mas sua condução logo descambou para a baderna, para agressões, depredação de patrimônio, invasão e até incêndio de ministérios e bens públicos. Nada pode justificar isso.
Os manifestantes esconderam a cara, mas revelaram sua face: o que buscam é criar contornos de um paÃs em chamas e que, portanto, dentro desta lógica, assim não pode continuar. Fazem polÃtica, mas com atos de vandalismo. Discutir propostas? Esquece. O negócio deles é na base de paus e pedras; no grito é que resolvem as desavenças.
O que acontece do lado de fora, na Esplanada dos Ministérios, espelha o que vem se passando dentro do Congresso nos últimos dias. Os representantes dessas mesmas forças antigoverno usam também da força e da truculência para se opor à s mesmas coisas que não estejam de acordo com seu corolário polÃtico e ideológico. Deviam fazer polÃtica, apenas.
Os que criam confusão (para usar, de novo, um termo brando) dentro no Congresso são os mesmos interessados em insuflar a bagunça e a violência do lado de fora dele. Achar que foi a convocação das Forças Armadas que acendeu o pavio curto deles é piada. Aqueles nobres parlamentares de oposição tumultuariam qualquer sessão legislativa por menos que um fósforo, porque o que lhes interessa é tão somente dar ares de ingovernabilidade a qualquer paÃs que não esteja sob seu domÃnio.
Foi a aliança entre a baderna fora e dentro do Congresso que criou o caldo para que se justificasse a convocação das Forças Armadas como dispositivo constitucional de garantia da lei e da ordem. Com a PM de BrasÃlia impotente e irascÃvel, o que se esperava que fosse feito: deixar os vândalos depredarem e saquearem em série – como, aliás, estão fazendo bandidos até debaixo das barbas de policiais no Rio?
Curiosamente, os mesmos que ontem condenaram a convocação das Forças Armadas justificavam, em junho de 2013, no auge dos protestos em BrasÃlia, igual iniciativa tomada (acertadamente) pela então presidente Dilma Rousseff. No entanto, os alvos de outrora agora se tornaram “companheiros mascarados”, como a eles se referiu uma senadora oposicionista…
Vão se cumprindo, desta maneira, ameaças feitas um ano atrás quando o PT foi apeado do poder. Diziam os que estavam de saÃda que ocupariam ruas para inviabilizar o “governo golpista”. Estão fazendo o que prometeram.
Mas não lhes importará quem nem qual o caráter do governo de turno: com suas chamas da intolerância e de vandalismo, vão tentar se interpor a qualquer coisa que não esteja de acordo com seu corolário polÃtico e ideológico. Na marra, vão continuar atentando contra a democracia, cuja preservação é o que menos lhes importa e interessa. Nesta via, não vamos responder ao desafio da hora: a recuperação da economia, do emprego e da renda.
Ponto de vista
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel