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“Protecionismo e estagnação”, por Marcus Pestana
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O capitalismo surgiu das entranhas da dissolução da sociedade feudal. Com a intensa urbanização, a acumulação de capitais, o surgimento da produção artesanal e o progresso técnico, as bases da industrialização estavam lançadas. O desenvolvimento da economia mundial é desigual. O surgimento do capitalismo se deu originariamente na Inglaterra. No segundo bloco, o das industrializações retardatárias, vieram França, EUA, Alemanha, Itália e Japão. E num terceiro momento, o das industrializações tardias, vieram paÃses periféricos como o Brasil.
O Brasil foi, de 1930 a 1980, o paÃs com maiores taxas de crescimento econômico, baseado em um processo de substituição de importações, induzido fortemente pela ação do Estado. A partir dos anos de 1980, o paÃs perdeu a rota e caiu na armadilha do baixo crescimento. Recentemente, vivemos profunda recessão fruto dos erros de politica econômica do Governo Dilma e agora em função da pandemia. Resultado: tivemos mais uma década perdida de 2011 a 2020, com crescimento negativo do PIB por habitante, ou seja, ficamos mais pobres.
Para além da superação da estagnação de curto prazo, temos que pensar com ousadia o Brasil pós-pandemia a longo prazo. Mas um aspecto é permanentemente negligenciado: a abertura externa.
Qual é a relação entre protecionismo, competitividade, eficiência, baixa produtividade, preços de mercados oligopolizados e comércio exterior? Poucos têm se dedicado a esta questão. Entre eles o professor Edmar Bacha, um dos maiores economistas brasileiros e um dos “pais do Plano Realâ€. Bacha produziu recente estudo intitulado “Fechamento ao comércio e estagnação: por que o Brasil insiste?†(www.iepecdg.com.br). Como afirma o autor: “só resta apelar para o ditado, segundo o qual água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, para tentar superar essa barreira cognitivaâ€. Consciente que a resistência que une direita, esquerda e interesses estabelecidos é poderosa, afirma que “quem se isolar, ficará para trásâ€, lembrando a desastrosa polÃtica de reserva de mercado da informática.
O estudo aponta 12 paÃses que, tendo em comum a abertura externa, conseguiram atingir renda média de paÃses ricos. São eles: Coréia do Sul, Hong Kong, Israel, Singapura e Taiwan, através de exportações industriais, Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal, através do setor de serviços, e, Austrália, Nova Zelândia, Noruega – com exportações de produtos primários. Estes paÃses alcançaram o patamar médio de PIB per capita anual de 43 mil dólares, três vezes mais que o Brasil, que é um dos paÃses mais fechados do mundo.
Edmar Bacha enxerga 5 fatores que obstruem o caminho da abertura comercial. Primeiro, a complexidade do argumento: porque sacrificar parte da produção e dos empregos já instalados, ainda que ineficientes e com baixa produtividade? Em segundo lugar, a força dos interesses que seriam contrariados. Em terceiro, o fato de os benefÃcios virem a longo prazo e os custos se apresentarem à frente. Em quarto, uma leitura histórica equivocada, como se o que deu certo no Século XX pudesse se reproduzir no mundo atual. E por último, a incerteza de que os benefÃcios virão, já que a transição penosa.
Esta terá que ser uma questão discutida na sucessão presidencial de 2022, enquanto lutamos por reformas estruturais que melhorem a eficiência da economia brasileira.
(*) Economista e consultor do ITV, foi deputado federal pelo PSDB-MG
Ponto de vista
“A participação das mulheres na polÃtica deve ser prioridade para a construção de um paÃs mais moderno e justoâ€
Bruno Araújo
“Não existem salvadores da pátria, muito menos um lado melhor que o outro. Quem deseja o fracasso dos governos esquece que esta dentro do mesmo avia e que o piloto precisa fazer bem o seu trabalho. Que não significa aceitar todas as decisões, afinal, a discordância fortalece a democracia.â€
Daniel Trzeciak
“Vamos atuar conscientemente para fiscalizar as ações do governo e votar a favor das iniciativas que representem a vontade do povo brasileiro. Não faremos oposição sistemática, mas também não teremos alinhamento automático. Cada assunto será debatido em profundidade, para que tenhamos o melhor discernimento em favor do Brasilâ€
Beto Richa
“Para levar em conta as peculiaridades e as necessidades de cada população local, ninguém melhor do que o prefeito ou a prefeita. Por isso, a gente precisa ter recurso, autonomia financeira para poder fazer a polÃtica pública moldada à s necessidades de cada região. Quando a gente conseguir virar essa chave, nós vamos dar um salto de qualidade na administração pública.â€
Paula Mascarenhas
“O verdadeiro regime democrático só existe se os dirigentes eleitos se submeterem à lei e ao juÃzo do povo, através da prestação de conta, cientes da responsabilidade inerente à s funções que exercem.â€
Dagoberto Nogueira
“Toda crÃtica que uma mulher na polÃtica recebe é violência e machismo? Não. Mas toda violência e machismo que uma mulher recebe na polÃtica vem mascarado de crÃtica.â€
Aava Santiago
“De polÃtica a mulher entende. PolÃtica é vida, e a mulher leva vida para a polÃtica.â€
Débora Almeida
“O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Não há mais espaço para divisões entre nós e eles. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de nomes, ideiasâ€
Eduardo Leite
“Sobretudo em momentos de polarização e acirramento ideológico, temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência.â€
Pedro Cunha Lima
“Cuidar do meio ambiente e das populações da floresta é um desafio necessário. Não dá para falar em preservação, enquanto as pessoas ainda precisarem do básico para sobreviver. É possÃvel desenvolver com sustentabilidade. E nós somos exemplo disso.â€
Plinio Valerio
“A oposição entre ‘velha’ e ‘nova’ polÃtica não leva à boa polÃtica de que precisamos.â€
Fernando Henrique Cardoso
“É importante ouvir as pessoas para entender as necessidades dos cidadãos e propor ações que realmente façam a diferença em suas vidas.â€
Beto Pereira
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Por quê? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo polÃticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos.â€
Geovania de Sá
“Governar é escolher e nós escolhemos dar para aqueles que precisam.â€
Bruno Covas
“O dia 20 de novembro marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade no paÃs. Também refletimos sobre os avanços e os desafios na luta do povo negro na efetivação da igualdade de oportunidades sendo protagonista de sua própria historia. Para isso precisamos ocupar os espaços de poder e decisão, pois não há democracia sem igualdade de oportunidades.â€
Gabriela Cruz
“A correria é grande, mas a força de vontade é maior! Acordo todos os dias motivado para mudar a realidade da Bahia e do Brasil. Lutar pela felicidade de um povo que merece muito mais. Esse é o meu grande objetivo, e estar em BrasÃlia, pronto para a luta, é gratificante.â€
Adolfo Viana
“O meu modelo de governo prioriza os municÃpios. Porque quando a cidade cresce, o estado cresce junto.â€
Eduardo Riedel
“ Jamais deixemos de fortalecer nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.â€
Cris Correia
“Enquanto governávamos, o PT resistiu a tudo que impulsionava o Brasil: da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Plano Real, passando pela reforma trabalhista e tributária.
Somos contra o que não ajuda o paÃs a crescer. Nosso foco é sempre no melhor para o Brasil.â€
Marconi Perillo
“Eu acho que o Centro terá um papel extremamente estratégico, dada a radicalização que tomou conta da polÃtica brasileira. Nosso papel é esse: radicalizar no centro, na convergência.â€
Aécio Neves
“Encontro neste plenário muitas opiniões divergentes das minhas. Nenhuma delas me autoriza a desrespeitar quem também foi eleito pelo voto popular, nem desrespeitar a ninguém.â€
Geraldo Resende
“É impossÃvel um paÃs ser competitivo se não tiver recursos para investir nas diversas áreas que promovem o crescimento econômico: indústria, serviços, inovação e pesquisa, capital humano, infraestrutura. E o nÃvel de competitividade será menor ainda se, mesmo que tenha recurso, gastar mal e se planejamento.â€
Vitor Lippi
“Exercitar a cidadania, promover a qualificação e oportunizar o emprego. Esses são os pilares da melhoria e da qualidade de vida para todos os cidadãos.â€
Lêda Borges
“O PSDB tem orgulho de ser um partido de centro, propositalmente distante das posições extremadas e busca estar próximo da média do pensamento polÃtico brasileiro que não gosta dos radicalismos.”
Paulo Abi-Ackel
“Humildade pra ouvir e aprender, coragem para avançar sempre mais. É isso que me move!
Matheus Ribeiro
“Recurso público tem que ser igual o orçamento de casa, tem que ser bom, bonito e barato. Aquele tempo da maquiagem ficou no passado.â€
Cinthia Ribeiro
“Todos nós devemos trabalhar para que o Brasil volte a ser um paÃs tolerante e de respeito à s opiniões e aos poderes.â€
Tasso Jereissati
“Devemos garantir que todos tenham direito de aprender, ter independência e realizar sonhos. Vamos juntos pela educação.â€
Raquel Lyra
“Precisamos estimular os pré-candidatos para que estejam cada vez mais qualificados e preparados para representar os anseios da população e assim consigam exercer suas funções da melhor maneira possÃvel.â€
Lucas Redecker
“Espero que essa polarização fique para trás e possamos focar em temas relevantes ao invés dessa disputa ideológica, que não muda a vida de ninguém. Todas as boas iniciativas terão meu apoio. Vou a BrasÃlia trabalhar muito por um paÃs melhor e mais justo para todos.â€
Paulo Alexandre Barbosa