Vida Nova nas Estatais

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Enxugamento das empresas controladas pelo Estado j谩 come莽ou, mas ainda precisa ir muito mais longe. S贸 as que se justificarem, e s茫o poucas, devem continuar existindo

As empresas estatais brasileiras vivem novos tempos depois que se livraram do jugo do PT e passaram a estar submetidas a gest玫es minimamente comprometidas com a efici锚ncia, a presta莽茫o de melhores servi莽os e o lucro. Ainda assim, 茅 um exagero o governo de um pa铆s alquebrado como o Brasil manter 149 empresas sob seu controle.

A recupera莽茫o das estatais coincide com a mudan莽a de governo, em maio do ano passado. Em especial, tiveram maior impacto as reorienta莽玫es nas principais empresas p煤blicas, como a Petrobras, a Eletrobr谩s e o Banco do Brasil. N茫o por coincid锚ncia, s茫o companhias que estiveram no centro de esc芒ndalos de corrup莽茫o na era petista.

N茫o 茅 exagero dizer que as estatais brasileiras mudaram da 谩gua para o vinho. De gest玫es deficit谩rias, passaram a gerar lucros. Seu inchado quadro de pessoal vem sendo reduzido e o endividamento vem caindo, depois de explodir para financiar a malfadada “nova matriz econ么mica” petista, conforme a mais recente edi莽茫o do聽Boletim das Empresas Estatais Federais聽do Minist茅rio do Planejamento, divulgado ontem.

O desempenho operacional das companhias 茅 outro, e bem distinto, depois que deixaram de responder aos ditames do PT. Em 2015, ainda no governo Dilma, as estatais registraram preju铆zo hist贸rico de R$ 32 bilh玫es. Um ano depois, a conta j谩 estava no azul, com lucro de R$ 4,6 bilh玫es. Em 2017, at茅 setembro, os ganhos acumulados somam R$ 23,2 bilh玫es.

Um aspecto importante diz respeito ao endividamento das empresas controladas pelo Estado brasileiro. Entre 2009 e 2015, o indicador explodiu, com alta de 283%. Desde ent茫o, as d铆vidas j谩 ca铆ram 25%, ou o equivalente a R$ 135 bilh玫es, sendo a Petrobras a maior respons谩vel pela queda. Mas os passivos ainda comprometem, e muito, a capacidade de investimento das estatais, hoje no menor volume desde 2008, conforme聽O Globo.

Bem-vindo, o movimento atual 茅 de enxugamento do aparato estatal brasileiro. Foram os governos Lula e Dilma que promoveram a maior expans茫o das empresas p煤blicas no pa铆s desde o regime militar, conforme levantamento feito pelo聽Instituto Teot么nio Vilela聽em agosto do ano passado. O momento agora 茅 de dieta.

N茫o se justifica manter sob controle do Estado tantas empresas, que ainda empregam mais de meio milh茫o de pessoas, numa hora em que o pa铆s clama por maior efici锚ncia de seu setor produtivo para acelerar o crescimento econ么mico e abreviar o tempo para a recupera莽茫o da riqueza dizimada pela recess茫o petista.

脡 como pregam as聽diretrizes聽rec茅m-divulgadas pelo ITV como base program谩tica para o PSDB: “Apenas as estatais e empresas p煤blicas que se justificarem devem ser mantidas em poder do Estado. Mas todas, sem exce莽茫o, s贸 devem existir se colocadas a servi莽o do interesse geral da sociedade, e n茫o submetidas a interesses escusos de particulares, partidos, grupos pol铆ticos, empresas ou corpora莽玫es”.

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