
Pela Governabilidade
Publicado em:
O que está em jogo é algo muito acima de paixões ideológicas e partidárias: é o futuro de toda uma nação de 200 milhões de cidadãos que só querem voltar a viver num paÃs melhor
O paÃs vive momento gravÃssimo de sua história. Nestas horas, o que a nação exige é serenidade, equilÃbrio, compromisso absoluto com o interesse coletivo. Mais que nunca, os brasileiros clamam por lideranças imbuÃdas de um único objetivo: o bem comum, a busca do bem-estar da população, a reconstrução de uma nação em frangalhos.
O Brasil já passou por crises de dimensões até maiores. Quando prevaleceu o conflito, a democracia pagou caro. Quando os interesses particulares foram deixados de lado e o interesse maior da nação sobressaiu, o Brasil seguiu adiante, e mais forte. É o que precisa ser feito agora.
Momentos de crise aguda não devem resultar em paralisia, tampouco em retrocessos. Devem, sim, ser incentivo ainda maior para que sejam tomadas as medidas necessárias, imperiosas para que o Brasil retome seu rumo, para que tudo o que há de errado no paÃs – e há muita coisa errada – seja passado a limpo. A hora é agora.
Todas as acusações, graves, precisam ser investigadas e comprovadas. Não há que se condenar ninguém sem a devida garantia de defesa, com açodamentos, com pré-julgamentos. Que a Justiça caminhe por seu veio natural.
É na solidez das instituições, no equilÃbrio das lideranças e num entendimento amplo, geral, responsável, sensato e republicano que vise apenas o bem do paÃs – e de ninguém em particular – que está a saÃda, dura, difÃcil, mas possÃvel, para o Brasil.
O desfecho para a atual crise, qualquer que seja, será oneroso e árduo. Qualquer que seja, custará ao paÃs enorme energia para superar a turbulência e recolocar-nos de volta à situação em que vÃnhamos seguindo.
O Brasil, é inegável, vinha caminhando para uma recuperação. Ainda tÃmida, ainda gradual, mas promissora. Isso não pode ser desperdiçado. Estamos saindo da mais dura e prolongada recessão da nossa história. Não podemos retroceder.
Os avanços, as reformas, a reconstrução em marcha não são deste ou daquele presidente, deste ou daquele partido. São do paÃs. Devem ser preservadas e por elas vale a pena perseverar.
Por trás de números frios estão vidas, estão famÃlias, estão pessoas ansiosas por retomar seu trabalho, crianças à espera de oportunidades de aprender, jovens que querem voltar a sonhar e idosos que se angustiam com o risco de não ter uma aposentadoria segura.
Nesta hora difÃcil, de decisões difÃceis, que exigem posições maduras, são estas as pessoas que as lideranças precisam ter em mente, e não a imagem odienta deste ou daquele adversário polÃtico. O Brasil é maior, muito maior, que nossas querelas polÃticas, nossos projetos particulares.
Não há respostas fáceis, não há soluções mágicas. Por ora há mais dúvidas do que certezas, de todos os lados. Mas deve haver um consenso básico: as saÃdas devem ser buscadas no estrito limite da Constituição. Atitudes intempestivas, imponderadas, impulsivas não colaboram.
O que o paÃs precisa é de serenidade, liderança e um enorme esforço coletivo para reencontrar seus melhores dias. O que está em jogo é algo muito acima de paixões ideológicas, interesses partidários: é o futuro de toda uma nação de 200 milhões de cidadãos que só querem voltar a viver num paÃs mais digno.
– Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica Nº 1586
Ponto de vista
Últimas postagens
Artigos


“A democracia representativa não será demolida”, por José Serra
Leia mais >
“O papel do PSDB é servir ao paÃs”, por Bruno Araújo
Leia mais >
“A Geleia Geral brasileira e o longo caminho pela frente”, por Marcus Pestana
Leia mais >
“A repetição de erros pelo PT”, por Marcus Pestana
Leia mais >