
A onda da razão (Carta 990)
Publicado em:
Carta de Formulação e Mobilização PolÃtica, 15 de setembro de 2014, No. 990
A campanha presidencial deste ano está presa em uma mistura de mistificações e empulhações. Faltando 20 dias para a votação que definirá o futuro do paÃs pelos próximos quatro anos, está na hora de o debate espelhar a gravidade da situação que o Brasil enfrenta. É chegado o momento da razão. LÃder nas pesquisas, Dilma Rousseff protagoniza uma das campanhas mais sórdidas já vistas na história do paÃs. Suas peças publicitárias são apelativas e o Brasil que sua propaganda no rádio e na TV veicula é uma mentira sem qualquer ligação com a realidade. A candidata-presidente não parece nem um pouco preocupada com isso. Em suas declarações públicas, reforça o tom enganoso que os marqueteiros petistas imprimiram a suas criações carentes de escrúpulos. Ontem, por exemplo, disse que um Banco Central autônomo “tira comida e perspectiva da vida das pessoasâ€. O grau de obscurantismo da campanha petista não tem limites. Por outro lado, Marina Silva não demonstra capacidade de garantir que um eventual governo seu teria pulso para levar o paÃs de volta ao prumo. Suas convicções não resistem a contestações e as visões internas de seu gruo polÃtico são fragmentadas, contraditórias. Um exemplo é o tratamento a ser dado à inflação. Um de seus principais assessores econômicos defendeu o aumento da meta de inflação do próximo ano, num momento em que o paÃs se vê prejudicado pela leniência da gestão atual, que deixou o custo de vida escapar de controle e namorar perigosamente o teto da meta. Ontem, Marina desautorizou a posição defendida por Alexandre Rands, que foi obrigado, inclusive, a divulgar nota à imprensa explicando-se. Foi mais um lance do estica-e-puxa que marca a candidatura do Partido Socialista, acossado por suas contradições e incongruências. A difÃcil situação em que o paÃs se encontra não admite experimentos arriscados, nem tampouco permite que perseveremos na direção equivocada em que a gestão petista nos enfiou. Para o bem dos brasileiros, a importante decisão a ser tomada em 5 de outubro próximo deve se guiar pela razão. Um paÃs na condição em que o Brasil está não comporta amadorismos, nem aceita que o modelo baseado na pilhagem e na truculência persista. Uma nação com a importância do Brasil não pode ficar à mercê da inexperiência de Marina Silva, nem continuar refém da incapacidade de Dilma Rousseff. É hora de a onda da razão levar o paÃs de volta a um bom caminho, à mudança segura, à transformação qualificada. É hora de os brasileiros caminharem juntos, unidos, para eleger Aécio Neves e reconquistar a confiança num futuro melhor que todos querem e a nossa gente merece.
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